A necessidade de purificação da alma após a morte e a oração pelos mortos é uma crença antiga dos judeus, o demonstra que a ideia do purgatório é anterior ao cristianismo; os judeus, entretanto, aplicam uma interpretação própria relacionada à reencarnação

O vídeo abaixo (não católico) apresenta como funciona o conceito de Inferno e Purgatório no judaísmo e quais são os seus níveis e regras.Resumo do vídeo: Ao morrer, a alma se depara com os seguintes destinos:
-> Se estiver limpa de pecados (um justo), ou se o arrependimento for de coração, vai direto para o Gan Eden (Céu);
-> Se alma tiver suja com pecados, mas possuir méritos, vai para o Gehinom, onde passará por um processo de limpeza e purificação por meio do fogo (ou gelo). Nesse lugar, o sofrimento espiritual é infinitamente superior ao sofrimento terrestre. O tempo máximo de purificação no Gehinom é de 12 meses, a depender da gravidade do pecado, mas esse tempo, por ser no mundo espiritual pode ser muito superior ao tempo do mundo terreno. Há casos, entretanto, que a alma pode ficar no Gehinom para sempre!
-> Se a alma tiver pecados e não possuir méritos, vai para o Kaf ha-kela e fica vagando por vários planos espirituais por tempo indeterminado até possuir méritos para entrar no Gehinom.
No Gehinom, a alma sofrerá pelo mesmo mecanismo ou mesmo órgão que usou para pecar. É possível ajudar/interceder em vida pelos mortos, para que a purificação seja abreviada. Quem passa pelo Gehinom tem a garantia de não precisar reencarnar novamente.

Inferno no judaísmo