Irmã venerável Maria de Ágreda (Espanha, 1602-1665). Obra: "Mística Cidade de Deus. Ed. Mosteiro Portaceli. 2011." [1º Tomo - 1ª Parte - 1º Livro - Cap. 14 - pág. 112/113:][Maria de Ágreda diz:] Chegando o tempo oportuno e determinado, as três pessoas divinas disseram em si mesmas: Já é tempo que comecemos a obra de nosso beneplácito, e criemos aquela pura criatura, que achará graça a nossos olhos acima de todas as outras. Dotemo-la com ricos dons e somente nela depositemos os maiores tesouros de nossa graça.
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A carne humana que Ele há de assumir deve ser segregada do pecado, pois havendo de redimir nela aos pecadores, não há de redimir à sua mesma carne como a dos demais. Unida à Divindade, esta carne há de ser Redentora, e por isto, de antemão, deve ser preservada. Para tanto já temos previsto e aceito os infinitos merecimentos do Verbo, nessa mesma carne e natureza humana. Queremos que por todas as eternidades,
o Verbo encarnado seja glorificado em sua humanidade, tabernáculo que recebeu e gloriosamente habitou.