Irmã venerável Maria de Ágreda (Espanha, 1602-1665). Obra: "Mística Cidade de Deus. Ed. Mosteiro Portaceli. 2011." [1º Tomo - 1ª Parte - 2º Livro - Cap. 7 - pág. 253:][Maria de Ágreda diz:] Esperança e desespero: 507. Daqui se entende que
a desesperação pode proceder de não se acreditar no que a fé promete, ou caso se acredite, de não aplicar a si mesmo a certeza das promessas divinas, julgando erradamente que não as pode conseguir. Entre estes dois perigos, a esperança se mantém segura: supõe e acredita que Deus não negará a mim o que prometeu a todos; que a promessa não foi absoluta, mas sob a condição que, de minha parte, trabalhe e procure merecê-la, quanto me for possível com o auxílio de sua divina graça.