Juliana de Norwich (Inglaterra, 1342-1416). Obra: "Revelações do Amor Divino. Ed. Paulus. 2018 — Coleção Clássicos do cristianismo."
[Capítulo 63 – pág. (pdf) 152/153:][Juliana de Norwich diz:] Assim, em nossa verdadeira Mãe, Jesus, nossa vida é fundada, em sua presciente sabedoria desde a eternidade, com o elevado poder do Pai e a elevada soberana bondade do Espírito Santo. E assumindo nossa natureza, ele nos despertou para a vida, e em sua abençoada morte na cruz nos revelou para a vida eterna. E desde aquele tempo, como agora e sempre, até o dia do Juízo, nos alimenta e nos favorece, como deseja a alta e soberana natureza da maternidade, e como naturalmente exige a infância.
Bela e doce é nossa Mãe celeste aos olhos de nossas almas; preciosos e amáveis são os filhos da graça aos olhos de nossa Mãe celeste, com delicadeza e mansidão, e todas as belas virtudes que pertencem à criança por natureza. Pois, por natureza, a criança não se aflige do amor de mãe, por sua própria natureza a criança não confia em si mesma;
é da natureza da criança amar a mãe e cada uma das outras crianças que são suas irmãs e irmãos. Essas são as belas virtudes, com outras que são semelhantes, pelas quais nossa Mãe celeste é servida e satisfeita.