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Concílio Vaticano II - Papa Paulo VI (1965) (Constituição Lumen Gentium – Capítulo VIII – A bem-aventurada virgem Maria Mãe de Deus no mistério de cristo e da igreja)

Maria na vida pública e na paixão de Cristo
58. Na vida pública de Jesus, Sua mãe aparece de uma maneira bem marcada logo no princípio, quando, nas bodas de Caná, movida de compaixão, levou Jesus Messias a dar início aos Seus milagres. Durante a pregação de Seu Filho, acolheu as palavras com que Ele, pondo o reino acima de todas as relações de parentesco, proclamou bem-aventurados todos os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática (Mc 3,35 e paral.; Luc 11, 27-28); coisa que ela fazia fielmente (Luc 2, 19 e 51). Assim avançou a Virgem pelo caminho da fé, mantendo fielmente a união com seu Filho até à cruz. Junto desta esteve, não sem desígnio de Deus (Jo 19, 25), padecendo acerbamente com o seu Filho único, e associando-se com coração de mãe ao Seu sacrifício, consentindo com amor na imolação da vítima que d"Ela nascera; finalmente, Jesus Cristo, agonizante na cruz, deu-a por mãe ao discípulo, com estas palavras: mulher, eis aí o teu filho (Jo 19, 26-27) (181).



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.