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Concílios Ecumênicos da Igreja Católica

 Ano 0381 - Concílio Ecumênico de Constantinopla I: condenação das heresias do arianismo, do macedonianismo e do apolinarismo; reconhecimento de Cristo ser totalmente homem e totalmente Deus e da divindade do Espírito Santo; criação da segunda parte do Credo (Símbolo) Niceno-Constantinopolitano incluindo o Espírito Santo

Concílio Ecumênico de Constantinopla I (Ano 381)

Decisão do Concílio:
  • O Concílio condenou as heresias do macedonianismo (que negava a divindade do Espírito Santo), e do apolinarismo (segundo a qual Jesus Cristo teria um corpo humano, porém dotado de uma mente exclusivamente divina) bem como os resquícios do arianismo (que argumentava que Cristo não partilhava da mesma substância de Deus, mas foi criado por Deus, assim como todas as outras criaturas e o homem) e definiu a posição ortodoxa de que Cristo é totalmente homem e totalmente Deus.
  • Para reforçar a crença na Terceira Pessoa da Trindade, promoveu uma ampliação do Credo de Nicéia, com ênfase na divindade do Espírito Santo, acrescentando ao Credo Niceno dois artigos: um artigo sobre o Espírito Santo, descrevendo-o como "o Senhor, o Doador da Vida, que procede do Pai, que com o Pai e o Filho é adorado e glorificado, e que falou através dos profetas", e um artigo sobre a Igreja, o batismo e a ressurreição dos mortos. Com isso ficou estabelecido que o Espírito Santo é do mesmo ser que Deus Pai, colocando-O no mesmo patamar do Pai e do Filho. Esta decisão do concílio sobre o Espírito Santo também deu apoio oficial para o conceito da Trindade. Motivo do concílio:
  • Encontrar novos meios para combater a heresia ariana e esclarecer sobre a divindade do Espírito Santo, uma vez que os macedonianos negavam a Sua divindade. Até cerca do ano 360, debates teológicos tratavam principalmente da divindade de Jesus, a segunda pessoa da Trindade. O Concílio de Niceia, realizado no ano 325, não havia esclarecido sobre a divindade do Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade.



  • Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.