Ano 0553 - Concílio Ecumênico de Constantinopla II: declaração da união hipostática de Jesus (naturezas divina e humana em uma só pessoa), da Maternidade divina de Maria, mãe de Deus, e de sua virgindade perpétua
Concílio Ecumênico de Constantinopla II (ano 553)
Decisão do Concílio:
O concílio condenou a heresia monofisista e do nestorianismo (que negavam a união entre as naturezas humana e divina de Jesus).
Reafirmou a dupla natureza de Jesus (humana e divina) uma vez que o Deus-Verbo que fez os milagres é o mesmo que sofreu na Cruz e confirmou mais uma vez a doutrina da Trindade Divina, uma só divindade adorada em três pessoas.
Reafirmou que a Virgem Maria deveria ser chamada Mãe de Deus (do grego Teótoco), e não apenas a mãe do homem (Antropótoco) ou a mãe de Cristo (Christótoco).
Proclamou a "virgindade perpétua de Maria" (Cânon 2).
Motivo do concílio:
A temática do concílio girou em torno das heresias que negavam a unidade das naturezas de Cristo e, em consequência, a maternidade de Maria.