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Concílios Ecumênicos da Igreja Católica

 Ano 1962-1965 - Concílio Ecumênico Vaticano II

Concílio Ecumênico Vaticano II (ano 1962-1965)

Decisão do Concílio:
  • O Concílio não visava condenar heresias nem proclamar nenhum dogma novo. O objetivo era apenas dar uma nova orientação pastoral à Igreja e uma nova forma de apresentar e explicar os dogmas católicos ao mundo moderno, mas sempre fiel à Tradição. Por isso, os documentos do Concílio não devem ser considerados como dogmatizantes, visto que os padres do concílio fizeram a clara declaração de que não queriam proclamar novos dogmas. O Concilio foi chamado de “Concílio pastoral”, pois visava a construção de um diálogo mais aberto com a sociedade.
  • Tocou em temas delicados que mudaram a compreensão da Igreja sobre o mundo moderno, como: as relações com as outras igrejas cristãs, o judaísmo e crenças não-cristãs; a união dos cristãos por meio do ecumenismo para a promoção do diálogo inter-religioso; o reconhecimento de que as pessoas de outras religiões que ignoram sem culpa o Evangelho de Cristo, e a Sua Igreja, mas procuram a Deus com coração sincero e procuram cumprir a Sua vontade também podem alcançar a salvação eterna; a posição da Igreja em relação aos meios de comunicação de massa, que passa a entendê-los como ferramenta a favor da evangelização.
  • As missas passaram a ser rezadas na língua de cada país, com o padre de frente para o público – antes eram celebradas sempre em latim.
  • Mulheres e homens leigos (que não são do clero) podem ajudar na celebração.
Motivo do concílio:
  • Necessidade de a Igreja se reorganizar e recuperar o diálogo com a sociedade moderna. Uma questão chave esteve presente no concílio: qual a relação entre o papa e o colégio dos bispos? Qual o papel dos leigos na Igreja? Qual a relação entre a Igreja e o mundo secular?



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.