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No vídeo abaixo, o Padre Gabriel Vila Verde explica que a "reforma" protestante não foi uma reforma, mas uma "revolução". Se Martinho Lutero tivesse feito uma reforma ele teria permanecido na Igreja, como fizeram São Francisco de Assis, Santa Teresa d"Ávila, São Bernardo de Claraval, Santa Catarina de Siena, São João Paulo II e tantos outros.
A "reforma" protestante não trouxe, em matéria de doutrina, nenhuma novidade. Todas as heresias que Martinho Lutero defendia em 1517 (pelagianismo, arianismo, iconoclastia, marcionismo, docetismo etc) já tinham defendidas por outros hereges no início da era cristã. O que ele fez foi um compêndio de heresias.
O protestantismo prega que qualquer pessoa pode interpretar a bíblia, a seu bel prazer, apenas pedindo auxílio do Espírito Santo. Esse erro gravíssimo deu origem a mais de 150.000 igrejas de incontáveis denominações (adventista, batista, presbiteriana, calvinista, luterana etc), cada uma com a sua própria interpretação da bíblia.
O protestantismo não pode ser obra do Espírito Santo porque Ele não pode se contradizer, causando divisões e cisões de todo tipo.
É falso dizer que durante os primeiros 1.500 anos a Igreja Católica, como um todo, se perdeu, pois isso seria o mesmo que afirmar que Jesus Cristo e o Espírito Santo dormiram durante esse tempo, deixando a Igreja entregue ao paganismo, à mentira e à corrupção.
Se observarmos a história da Igreja, podemos verificar que a oração pelos mortos, o culto às imagens e a veneração à Virgem Maria, temas veementemente condenados pelo protestantismo, já existiam desde o início do cristianismo. Basta verificar que há imagens da Virgem Maria nas catacumbas dos primeiros cristãos.
A própria razão não permite acreditar nas justificativas do protestantismo. Martinho Lutero não trouxe nenhuma luz para a Igreja. O que ele trouxe foi confusão, o retorno das heresias e a grande multiplicação de seitas.



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.