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No vídeo abaixo, o professor Eduardo Faria explica os 5 mitos da reforma protestante:
  • 1º) Que a Reforma Protestante foi uma reforma. Verdade: A reforma foi um rompimento, um cisma. Quem fez reforma verdadeira na Igreja Católica foi Santa Teresa d"Avila, Santo Inácio de Loyola, São Francisco Xavier, São João da Cruz, São Felipe Neri e outros (eles a reformaram, mas permaneceram nela).
  • 2º) Que as denominações protestantes discordam apenas em questões periféricas, mas concordam no essencial. Verdade: Algumas denominações protestantes, por exemplo, não concordam sobre os Sacramentos. Algumas os consideram essenciais, outras os vêem somente como "ordenanças". Algumas acreditam que o Batismo é um verdadeiro sacramento, outras o vêem somente como um símbolo. Algumas acreditam que a Santa Ceia é um meio de graça, outras acham que é só um recordação.
  • 3º) Que as práticas como a devoção mariana, a oração pelos defuntos, a intercessão dos santos e o culto às imagens não existiam na igreja primitiva. Verdade: No século III, já existia a oração à Virgem Maria chamada de "Sub tuum praesidium” (“À vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades; mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita. Amém”). No século II, São Justino Mártir e Santo Irineu de Lyon já chamavam Maria de "Nova Eva", a mãe da humanidade redimida. Em 2Timóteo 1:16-18, São Paulo ora pela alma do falecido Onesíforo. Nas catacumbas dos primeiros cristão (século II) já se veem orações nas paredes pelas almas dos defuntos. A devoção às imagens também está estampada nas catacumbas. Quando à presença real de Cristo na Eucaristia, Santo Inácio de Antioquia (século I e II) já dizia “não tenho desejo por comida neste mundo, o que eu anseio é o pão da vida, que é a carne do meu Senhor Jesus Cristo”.
  • 4º) Os reformadores não queriam romper com a Igreja, mas foram excomungados devido à sua intransigência. Verdade: Lutero é que foi intransigente. Ele chamava o Papa de “anticristo” e “sapo coaxante”, e dizia que o santo sacrifício da missa era uma suma idolatria. A Igreja, ainda assim, tentou insistentemente que ele se reconciliasse, mas ele, de forma nenhuma, não quis abrir mão de nenhuma de suas interpretações pessoais das escrituras.
  • 5º) Que a Igreja Católica ensina uma salvação baseada nos méritos humanos. Verdade: A Igreja sempre pregou que somos salvos pela graça de Deus, mas os protestantes não entendem o que significa o “mérito sobrenatural” ou a “mortificação” para remir as penas temporais.



  • Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.