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Igreja Católica Apostólica Romana
A Igreja Católica não foi fundada pelo imperador Constantino. Ele apenas publicou o Édito de Milão no ano 313, que acabou com a perseguição à Igreja cristã
Padre José Eduardo de Oliveira e SilvaNo vídeo abaixo, o Padre José Eduardo explica que é um grande absurdo dizer que a Igreja Católica foi fundada por Constantino no ano 313. Até essa época, a Igreja sofria uma perseguição sangrenta por parte dos imperadores romanos. O que Constantino fez no ano 313 foi apenas decretar o Édito de Milão, que acabava com a perseguição da Igreja e autorizava a liberdade religiosa em todo o império romano. Inclusive, na época do Édito, ele nem sequer era cristão, vindo a se converter ao cristianismo somente no ano 324 com seu batismo. Nesse período da história, os concílios eram muito difíceis de realizar, pois a Igreja corria o risco de perder o papa e todos os seus bispos reunidos em caso de ataque. Por esse motivo, ela sempre contava com a proteção de algum imperador ou rei para que tais reuniões ocorressem. A pedido de sua mãe, Santa Helena, Constantino autorizou a realização do Concílio de Nicéia no ano 325 para discutir a heresia do arianismo, cujas decisões até mesmo os protestantes aceitam em sua integralidade. Embora Constantino não tenha participado do Concílio, para conferir maior segurança, ele mesmo presidiu o seu início e, ao final do encontro, promulgou e publicou os seus decretos.
PASTOR e PADRE EXPLICAM sobre A REFORMA PROTESTANTE e ÉPOCA de CONSTANTINO! Diácono João Victor MarianoNo vídeo abaixo do Youtube, o Diácono João Victor Mariano, ao refutar as argumentações dos protestantes, ensina que o Imperador Constantino (séc. IV) não foi o fundador da Igreja Católica. Conforme Mateus 16:17-19, o fundador da Igreja Católica foi o próprio Jesus Cristo na pessoa do apóstolo Pedro (o primeiro Papa).
O que Constantino fez no ano 313 foi publicar o Édito de Milão, que deu liberdade de culto aos cristãos que estavam sendo perseguidos, tanto pelos romanos quanto pelos judeus. Já no ano 380, o Imperador Teodósio I publicou o Édito de Tessalônica, que tornou o cristianismo a religião oficial do império romano. Nenhum desses imperadores fundou qualquer igreja ou religião.
Para provar que a Igreja Católica já existia antes de Constantino, vejamos o que diz Santo Inácio de Antioquia no ano 68: “"Onde está Cristo Jesus, está a Igreja Católica. Segui ao Bispo, vós todos, como Jesus Cristo ao Pai. Segui ao presbítero como aos Apóstolos. Respeitai os diáconos como a preceito de Deus""
Santo Irineu de Lyon no século II também falava da Igreja Católica em sua obra “Contra as heresias”: "Como, no entanto, seria muito tedioso, em um volume como este, contabilizar as sucessões de todas as Igrejas, nós confundimos todos aqueles que, de qualquer maneira, seja por um egoísmo maligno, por vanglória, ou por cegueira e opinião perversa, se reúnem em reuniões não autorizadas; [fazemos isso, eu digo,] indicando aquela tradição derivada dos apóstolos, da muito grande, da muito antiga e universalmente conhecida Igreja fundada e organizada em Roma pelos dois mais gloriosos apóstolos, Pedro e Paulo; como também [apontando] a fé pregada aos homens, que chega ao nosso tempo por meio das sucessões dos bispos. Pois é uma questão de necessidade que toda Igreja concorde com esta Igreja, por conta de sua autoridade preeminente [potiorem principalitatem]."
InternetNo vídeo abaixo, o professor Filipe Santos explica que a Igreja Católica não foi fundada pelo imperador romano Constantino, como muitos protestantes alegam. O que Constantino fez no ano 313 foi publicar o Édito de Milão, que tornava lícito ser cristão. Ele mesmo só foi batizado no fim da vida pelo Papa Silvestre. Mas o próprio império romano se tornou oficialmente cristão com o Édito de Tessalônica, promulgado pelo imperador romano Teodósio no ano 380. Ainda assim, é óbvio que ele também não é o fundador da Igreja Católica. A própria Bíblia cristã foi formada pela Igreja no ano 382, após a morte de Constantino, não tendo, portanto, nenhuma ligação com os imperadores.