Vaticano Conforme o site do Vaticano abaixo, Maria é nossa Mãe, é Mãe dos nossos povos, é Mãe de todos nós, é Mãe da Igreja, mas é também imagem da Igreja. E é Mãe do nosso coração, da nossa alma. A Constituição Dogmática Lumen Gentium do Concílio Vaticano II, escrita há 60 anos, descreve o atributo de Nossa Senhora como
medianeira e advogada nossa. A Veneração a Nossa Senhora
Medianeira de todas as Graças, Mãe de Jesus, vem dos tempos do início do Cristianismo, pelo fato de Maria ter feito sempre a Vontade do Pai e de sempre ter acompanhado seu Filho Jesus. De estar sempre com os apóstolos, como disse o próprio Jesus a João: “Eis aí tua Mãe”. Portanto, essa devoção teve início no próprio Evangelho de Jesus, no momento da redenção da humanidade.
No ano de 1921 o Papa Bento XV, instituiu a festa de Nossa Senhora, Medianeira de todas as Graças. É a confiança da Igreja na mediação de Maria Santíssima junto a seu Filho Jesus Cristo Redentor, para todas as pessoas que a ela recorrem. É da maternidade espiritual de Maria Santíssima que vem a sua mediação universal, como sempre quis Jesus.
Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças é a invocação da mediação de Maria Santíssima sobre os cristãos. Os cristãos sempre compreenderam, desde o início da Igreja, que Maria era medianeira, isto é, intercessora entre Deus e a humanidade.
O nosso mediador é um só: Jesus Cristo. O Apóstolo Paulo na carta a Timóteo diz: «não há senão um Deus e um mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus Cristo, que Se entregou a Si mesmo para redenção de todos (1 Tim 2, 5-6). “
Mas a função maternal de Maria em relação aos homens de modo algum ofusca ou diminui esta única mediação de Cristo; manifesta antes a sua eficácia.
Na conclusão da Lumen Gentium, os padres conciliares, afirmaram que Maria é medianeira na ordem da unidade dos cristãos. Diz assim o número 69, com o título “
Medianeira para a unidade da Igreja” – “E é uma grande alegria e consolação para este sagrado Concílio o fato de não faltar entre os irmãos separados quem preste à Mãe do Senhor e Salvador o devido culto; sobretudo entre os Orientais, que acorrem com fervor e devoção a render culto à sempre Virgem Mãe de Deus (194).