Padre Paulo Ricardo No vídeo abaixo, o Padre Paulo Ricardo explica que a Igreja de Cristo foi alicerçada sobre os doze apóstolos, a exemplo das doze tribos de Israel, para serem os líderes do novo povo de Deus, da sua Igreja.
Além disso, Jesus dividiu sua Igreja em dois grupos bem distintos: os apóstolos e os discípulos. O poder foi dado aos apóstolos, aos sacerdotes de Cristo. Ele deu-lhes poder supremo de pregar a palavra e administrar os sacramentos (eucaristia, perdoar pecados etc).
Os protestantes, por sua vez, não aceitam essa doutrina, ou seja, a divisão da Igreja em grupos, porque entendem, erroneamente, que Jesus criou um único grupo, os batizados. Portanto, qualquer batizado pode ser um pastor, sem que haja sucessão apostólica, ou sacerdócio ordenado. Por isso, entendem que os pastores evangélicos não têm poderes maiores ou menores que os leigos, mas apenas o dom da palavra. Assim, o pastor pode ser rejeitado, se a comunidade não se agradar dele.
Do grupo de apóstolos, os sacerdotes ordenados, Jesus escolheu Judas, mesmo sabendo que ele O trairia, para que não nos escandalizássemos quando, no futuro, viessem os falsos pastores, sacerdotes, padres, bispos e papas. E Judas permaneceu até o fim, não sendo rejeitado por Jesus e pelos demais apóstolos, até que ele próprio resolveu trair Jesus e retirar a sua própria vida, se condenando ao Inferno.
A Igreja sempre considerou que Judas está no Inferno, não tendo como ter a esperança de que não haja ninguém no Inferno, porque ele está cheio de bilhões de demônios e pessoas, a exemplo de Judas. O pecado de Judas foi o maior de todos, razão pela qual ele se precipitou no lugar mais baixo do Inferno. Jesus mesmo atesta esse fato nas Escrituras, quando o chama de “filho da perdição” (João 17:12).
Por isso, não devemos perder a fé quando surgirem falsos padres, bispos e papas, porque Jesus já nos avisou que tudo isso poderia acontecer. Não é por acaso que as grandes heresias e cismas foram criados por padres e bispos da própria Igreja.