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Indulgências

 A afirmação de que a Igreja "vendia" indulgências é caluniosa, pois o que ocorreu, de fato, é que o Papa Leão X, em 1517, permitiu que o fiel oferecesse uma oferta para o pagamento da penitência e, mesmo assim, essa possibilidade durou muito pouco tempo na história da Igreja, tendo sido revogada em 1567

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No vídeo abaixo, o Padre José Eduardo, refutando as críticas do Pastor Augustus Nicodemus, explica que a doutrina das indulgências é muito antiga na Igreja Católica, sendo do início do cristianismo. Antigamente, ao confessar os pecados ao Sacerdote, o fiel era obrigado a pagar uma pena que, a depender da gravidade do pecado (adultério, apostasia, assassinato) era bastante rigorosa, como por exemplo, ficar proibido de participar da Eucaristia por 10 anos. Só após pagar a pena é que o Sacerdote podia dar a absolvição dos pecados. Na Idade Média, o Papa Leão X necessitava de recursos para a construção da Basílica de São Pedro, em Roma, e por isso, em 1517, passou a autorizar a Igreja a receber ofertas para quem quisesse pagar as suas penas em dinheiro. Entretanto, após as críticas dos protestantes, a Igreja Católica debateu o assunto e resolveu abolir a prática de receber essas ofertas em dinheiro, mas reafirmou a doutrina das indulgências que perdura até os dias atuais. Portanto, dizer que a Igreja "vendia" indulgências é uma afirmação caluniosa porque, na verdade, a Igreja apenas aceitou ofertas em dinheiro por parte de quem queria pagar suas penas, tendo sido uma concessão permitida por um brevíssimo período de tempo na história da Igreja.



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.