Ao contrário do que os protestantes alegam, a Igreja Católica não acrescentou sete livros ao Cânon da Bíblia. Eles é que os retiraram. Esses livros foram mantidos no Cânon porque eram lidos na Igreja desde os tempos dos apóstolos. Por isso não fazia sentido excluí-los

No vídeo abaixo, o Padre José Eduardo, ao refutar as críticas do Pastor Augustus Nicodemus, explica que, ao contrário do que os protestantes alegam, a Igreja Católica não acrescentou sete livros ao Cânon da Bíblia, quando o definiu formalmente no séc. XV, durante o Concílio de Trento, em 1546. Na época das discussões sobre a instituição oficial do Cânon, São Gerônimo, influenciado pelos judeus, defendeu que os sete livros deveriam ser excluídos, mas o Papa Sisto IV interveio defendendo que eles deveriam ser mantidos. A alegação do Papa era de que não fazia sentido excluí-los porque eles eram lidos regularmente nas Igrejas desde os tempos dos apóstolos, e, inclusive, eram adotados pelas Igrejas do oriente. Portanto, a verdade é que, a partir da reforma ocorrida no século XVI por Martinho Lutero, os protestantes é que excluíram os sete livros da Bíblia.

Pastor Augustus Nicodemus (parte IV)