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 Para o filósofo Michel de Montaigne (1533–1592), quando Martinho Lutero questionou o Magistério da Igreja e o seus dogmas, ele inseriu um mal no mundo, que foi o incentivo ao ateísmo, pois muitas pessoas caíram na descrença total ao acharem que podiam questionar tudo

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No vídeo abaixo (na parte entre 09:00hs a 26:42hs), o professor de filosofia Vitor Lima (não católico) explica que o filósofo Michel de Montaigne (1533–1592), um dos grandes representantes do ceticismo, defendia que não se pode colocar plena confiança na razão humana, pois ela é limitada e falível. A razão, que os homens tanto se orgulham de ter, "é a fonte principal dos seus males: o pecado, a doença, a indecisão, a inquietação, o desespero". Portanto, por ser um ceticista fideísta, ele defendia que é melhor confiar na fé, na crença em Deus e na religião, a fim de não cairmos na completa descrença e no desespero, pois o conhecimento racional não é tão poderoso assim, a ponto de dar certeza das coisas. Com esse ponto de vista, ele afirma que o mal que Martinho Lutero inseriu no mundo – ao questionar o ensino da Igreja, suas tradições e seus dogmas – incentivou o ateísmo, pois muitas pessoas, por acreditarem que podiam questionar tudo, caíram na descrença total. E quem duvida de tudo, passa a não acreditar em nada.



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.