Internet No vídeo abaixo, o Diácono João Victor Mariano explica que o resgate do diaconato pelo Concílio Vaticano II (CCII) é condenado pelos sedevacantistas. Entretanto, os Diáconos, que são os auxiliares dos Sacerdotes e fazem parte do Clero e da hierarquia da Igreja, já existiam desde o início do cristianismo, conforme se comprova do capítulo 6 dos Atos dos Apóstolos [vide também Filipenses 1:1 e 1Timóteo 3:8].
Dom Marcel Lefebvre, considerado pelos sedevacantistas como o pai da doutrina, na verdade, não aceitava esse título. Ele apenas defendia a manutenção dos ritos tradicionais da Igreja anteriores ao CCII. Ele mesmo dizia que o espírito sedevacantista é cismático. Os sedevacantistas distorceram o que Dom Marcel Lefebvre defendia. Apesar de se posicionar contra o novo rito, Dom Lefebvre defendia que a visibilidade da Igreja nunca poderia ser interrompida. Ele aceitava a autoridade do Papa mesmo que não concordasse com ele e até pedia que rezássemos pelo sumo pontífice. Portanto, os defensores dessa ideia cismática se contradizem ao indicar Dom Marcel Lefebvre como o pai da doutrina, pois ele mesmo, como dito, a condenava.
Eles também não aceitam a autoridade do Papa Francisco, bem como a de qualquer dos Papas, Padres ou Bispos ordenados após o CVII, pois consideram esse Concílio ilegítimo. É fato que a Igreja teve muitos Papas que deixaram a desejar, como, por exemplo, o Papa Alexandre VI, João X, João XII, Bonifácio VIII, mas, nem por isso, a Igreja considerou a Sé de Pedro vacante.
Outro ponto que os cismáticos condenam é a mudança do rito tridentino para o Novus Ordo, o novo rito da Missa trazido pelo CCII. Entretanto, esse novo rito não alterou em nada a doutrina da Igreja e trouxe melhorias, como, por exemplo, a ampliação da leitura da palavra de Deus, dando, inclusive, mais destaque para o Novo Testamento.