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Scott Hahn e Curtis Mitch. Obra: "O evangelho de São João: Cadernos de estudo bíblico. Editora Ecclesiae. 1ª edição. 2015. 123p." (pág. 96)

“O flagelo era o cruel prelúdio da crucificação na prática romana. Eram amarrados pedaços de osso ou metal na ponta do chicote para rasgar a pele, causando feridas muitas vezes fatais. Pilatos provavelmente ordenou essa punição para ver se com isso já satisfazia os judeus, pois acreditava que não havia base legal para a crucifixão de Jesus (18, 38).”

Augusto Cury (Brasil, 1958-X). Obra: "Análise da Inteligência de Cristo: O Mestre da Vida. São Paulo. Ed. Academia de Inteligência. 2001. 226p."

“Os soldados de Pilatos saciam, então, seu apetite por traumatizar Jesus. Queriam ver a resistência do homem que fez milagres impressionantes. Os açoites eram produzidos com um chicote chamado de “fragrum”. O fragrum contém diversas tiras de couro. Nessas tiras, são presos pedaços de ossos ou ferro, de sorte que cada chibatada não apenas causa edema e hematoma súbito, mas também ferimentos abertos. Os homens açoitaram Jesus com dezenas de chibatadas. A pele se abria, os músculos intercostais se expunham. A todos os torturados era dado o direito de gritar, urrar de dor, reagir com ódio, pavor, mas àquele que se propunha a ser o cordeiro de Deus para resgatar as injustiças da humanidade, não eram admitidas tais reações. Um cordeiro sofre silenciosamente. O mestre da vida suportava calado as suas torturas, como uma ovelha muda perante seus tosquiadores. Ao vê-lo mudo, a ira dos seus carrascos devia aumentar. Batiam-lhe mais forte. Queriam ver seus limites. Assim, o homem Jesus reagia com todas as suas forças para suportar o insuportável.” [pág. 148]

“Imaginem o que Jesus passou com os açoites. As tiras de couro com metais abriam-lhe a pele. Cada chibatada era uma cirurgia sem anestesia. Após vestir seu manto, o sangue se misturava com as fibras do tecido, era como se uma lixa roçasse a superfície de sua pele. [...] Ele estava na condição de homem, mas ninguém reagiu como ele no ápice da dor.” [pág. 149]



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.