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Augusto Cury (Brasil, 1958-X). Obra: "Análise da Inteligência de Cristo: o Mestre Inesquecível. São Paulo. Ed. Academia de Inteligência. 2003. 257p."

“Se houvesse uma equipe de psicólogos, especialistas em avaliação da personalidade e do desempenho intelectual, auxiliando Jesus na escolha dos seus discípulos, será que seus jovens seguidores seriam aprovados? Creio que não. Nenhum deles preencheria os requisitos básicos. É provável que a equipe de psicólogos recomendasse para seus discípulos jovens da Casta dos escribas e fariseus. Eles possuíam ilibada cultura, eram bem comportados, éticos, gozavam de reputação social. Alguns eram versados não apenas língua hebraica, mas também no latim e no grego. Eles tinham uma visão ampla do mundo, conheciam as Antigas Escrituras e guardavam as tradições do seu povo. O mestre dos mestres, contrariando toda a lógica, escolheu conscientemente jovens indisciplinados, incultos, rudes, agressivos, ansiosos, intolerantes. Os discípulos correram riscos ao segui-lo e ele correu riscos maiores ainda ao escolhê-los. Nunca alguém escolheu pessoas tão complicadas e despreparadas para ensinar. Por que fez uma escolha tão ilógica? Ele preferiu começar do zero, trabalhar com jovens completamente desqualificados a ensinar jovens já contaminados pelo sistema, saturados de vícios e preconceitos. Preferiu a pedra bruta à mal lapidada” [pág. 49/50]

“Parece que Jesus errou drasticamente em sua escolha. Ele tinha de revolucionar a personalidade deles para que eles revolucionassem o mundo. Seria a maior revolução de todos os tempos. Mas essa revolução não poderia ser feita com o uso de armas, força, chantagem, pressões, mas com perdão, inclusão, mansidão, tolerância. Seus discípulos não conheciam essa linguagem. Parecia loucura o projeto de Jesus. Era quase impossível atuar nos bastidores da mente dos discípulos e transformar as matrizes conscientes e inconscientes da memória e tecer novas características de personalidade neles.” [pág. 64]

Augusto Cury (Brasil, 1958-X). Obra: "Análise da Inteligência de Cristo: o Mestre Inesquecível. São Paulo. Ed. Academia de Inteligência. 2003. 257p."

“Jesus escolheu pessoas distintas, impulsivas, intolerantes e individualistas para torná-las a melhor equipe de trabalho. Para trabalhar em equipe, elas necessitariam resolver as disputas internas, o ciúme, a inveja, a prepotência, a necessidade de estar acima dos outros.” [pág. 138]

”Os discípulos de Jesus eram constituídos por um grupo de jovens com péssima habilidade de se relacionar. Mesmo ouvindo eloqüentes palavras sobre amor, eles insistiam em ser individualistas, egocêntricos.” [pág. 140]

Laurie Beth Jones. Obra: "Jesus, o maior líder que já existiu: como os princípios de liderança de Cristo podem ser aplicados no trabalho, gerando crescimento, harmonia e realização. Rio de Janeiro. Ed. Sextante. 2006. 2ª edição. 150p." (pág. 99)

“Jesus tinha de acreditar em seu grupo ou jamais teria dormido à noite. O passado dos apóstolos não era glorioso e, na maior parte do tempo, eles não captavam o que Jesus estava dizendo. Viviam discutindo sobre quem se sentaria onde no reino do céu e se esqueciam do Mestre quando ele mais precisava deles. Contudo, essas eram as pessoas que Jesus escolhera para trabalhar ao seu lado, por isso tentava enxergar o melhor em cada uma delas, mesmo quando havia evidências em contrário. Ele traçou um ideal de grandeza para eles e, por fim, eles corresponderam às expectativas.”



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.