Augusto Cury (Brasil, 1958-X). Obra: "Análise da Inteligência de Cristo: o Mestre do Amor. São Paulo. Ed. Academia de Inteligência. 2002. 229p." (pág. 54) “João, o mais jovem dos discípulos, era aparentemente multo amável, mas de fato sua emoção era explosiva e saturada de preconceitos. Certa vez, sugeriu a Jesus que destruísse com fogo algumas pessoas que não andavam com ele". Se o mais amável dos discípulos queria destruir os que não faziam parte do seu grupo, imagine o que se poderia esperar dos outros. O mestre do amor, sempre dócil, ouvia os absurdos dos seus discípulos e, pacientemente, trabalhava nos becos da alma bruta e inumana deles. Ele esculpiu a emoção de João. O resultado? João se tornou o poeta do amor. Nos últimos momentos de sua vida, escreveu palavras que testemunham o quanto ele amava cada ser humano.
[...] O mestre da vida preferiu trabalhar as pessoas difíceis para mostrar que vale a pena investir no ser humano. Ele trabalhou pacientemente nas pessoas consideradas escória da sociedade e eles, a exceção de Judas, aprenderam a arte de amar.”