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Jesus Cristo
       Jesus histórico

 Relato do historiador judeu Flávio Josefo (37 a 94 dc)

Augusto Cury (Brasil, 1958-X). Obra: "Análise da Inteligência de Cristo: o Mestre do Amor. São Paulo. Ed. Academia de Inteligência. 2002. 229p." (pág. 80/81)

Josefo é considerado um dos maiores historiadores de todos os tempos. Seus escritos se tornaram uma das mais ricas fontes de informações sobre povos antigos, sobre o império romano, Outros impérios e sobre o povo judeu. Ele faz importantes relatos sobre Augusto, Antônio, Cleópatra, os imperadores Tibério, Calígula, Cláudio, Nero, Vespasiano e Tito, sobre alguns reis da Síria e outros personagens. Sua contribuição para compreendermos o mundo antigo foi muito grande. Apesar de ter sido da linhagem dos fariseus, também faz uma descrição sintética, mas elogiosa e surpreendente, sobre a vida de Jesus e sobre os personagens que o envolveram, tais como o rei Herodes (o que mandou matar o menino Jesus), Arquelau e Pilatos. Seus escritos dão veracidade histórica a diversas passagens dos evangelhos. Os relatos diretos e sintéticos de Josefo sobre Jesus expressam como ele causava perplexidade e possuía grandeza nos seus gestos e palavras. Descreve que no tempo de Pilatos: "Apareceu Jesus, que era um homem sábio, se todavia devemos considerá-lo simplesmente como um homem, tanto suas obras eram admiráveis. Ele ensinava os que tinham prazer de ser instruídos na verdade e foi seguido não somente por muitos judeus, mas por muitos gentios. Era o Cristo. Os mais ilustres de nossa nação acusaram-no perante Pilatos e ele fê-lo crucificar. Os que o haviam amado durante a vida não o abandonaram depois da morte. Ele lhes apareceu ressuscitado e vivo no terceiro dia, como os santos profetas o tinham predito e que ele faria muitos outros milagres. É dele que os cristãos, que vemos ainda hoje, tiraram o seu nome". Josefo considerava Jesus um sábio. De fato, como vimos, Jesus manifestou as funções mais importantes da inteligência, viveu o ápice da sabedoria. Considerava-o também um mestre cativante, pois provocava nas pessoas o prazer de ser instruídas. Jesus, de fato, abria as janelas de suas mentes e expandia as do pensamento. Josefo ainda dizia que Jesus tinha feito obras admiráveis e que ele era mais do que um ser humano. Talvez, por isso, tenha registrado que ele era o Cristo. Seu argumento sobre Jesus como o Cristo entra na esfera da fé, que, como tenho dito, é cunhada pelos ditames pessoais. Se lermos as obras de Josefo, não há sinal claro de que tenha se tornado um cristão.

Revista eletrônica História em Foco. Editora Alto Astral. Setembro/2016

"Nas questões de fé, os “inimigos” de Jesus eram principalmente os fariseus e saduceus. É isso que dão a entender a maioria das fontes não bíblicas, como os historiadores Flavio Josefo e Suetônio, que viveram no primeiro século da Era Cristã. Ambos falam do Cristo, mas o colocam como mais um entre os muitos pregadores religiosos que requeriam para si o título de “messias”...”

Revista eletrônica História em Foco. Editora Alto Astral. Abril de 2017

“O historiador Flávio Josefo, que viveu no século 1, retratou alguns acontecimentos da vida de Cristo. Josefo não via Jesus como o salvador ou messias, mas descreveu uma figura essencial na vida e formação de Cristo: João Batista [...] O historiador Flávio Josefo registrou mais os feitos de João do que os de Jesus...”.

Revista eletrônica Superinteressante. Editora Abril. Edição nº 376. Junho/2017

“Além dos evangelhos — que não podem ser considerados fontes imparciais de Sua vida, já que foram escritos por seus seguidores, há apenas uma menção direta a ele citada pelo historiador judeu Flávio Josefo, que escreve sobre sua morte no livro Antiguidades Judaicas, feito provavelmente no fim do século 1.”



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.