C.S.Lewis (Reino Unido, 1898-1963). Obra: "Cristianismo puro e simples. 3ª edição, 2009." (pág. 33/35, 40) Se existe um poder exterior que controlasse o universo, ele não poderia se revelar para nós como um dos fatos do próprio universo – da mesma forma que o arquiteto de uma casa não pode ser uma de suas escadas, paredes ou lareira. A única maneira pela qual podemos esperar que esta força se manifeste é dentro de nós mesmos, como uma influência ou voz de comando que tente nos levar a adotar uma determinada conduta.
[...] Segundo me parece, temos de supor que esse Algo é mais parecido com um mente do que com qualquer outra coisa conhecida – porque, afinal de contas, a única outra coisa que conhecemos é a matéria, e ninguém jamais viu um pedaço de matéria dar instruções a alguém.
[...] Temos dois indícios que dão prova desse Alguém: Um deles é o universo por ele criado.
[...] O outro indício é a Lei Moral que ele pôs em nossa mente.
[...] Deus, na sua língua, significava um ser que está fora do mundo, que criou o mundo e é infinitamente diferente de tudo o que criou. Quando você entende esse fato, percebe que as coisas ditas por esse homem
[Jesus] foram, simplesmente, as mais chocantes já pronunciadas por lábios humanos.