O Pastor de Hermas (142-155 d.C.). Obra: "Sexta Parábola, in Patrística: Padres Apostólicos. São Paulo. Ed. Paulus. 1995." [catecismo primitivo] (pág. 231/232) “O tempo da volúpia e do engano é de uma hora: mas uma hora de tormento tem a força de trinta dias. Passando um dia na volúpia e no engano, e um dia nos tormentos, esse dia de tormento vale por um ano inteiro. A pessoa é atormentada por tantos anos quantos dias passou na volúpia. Vês, portanto, que
o tempo da volúpia e do engano é mínimo, mas o do castigo e do tormento é longo.
[...] A volúpia e o engano não têm memória, por causa da insensatez de que se revestem. Quando, porém, o castigo e o tormento se ligam ao homem por um dia, é durante um ano todo que ele é castigado e atormentado, pois o castigo e o tormento têm grande memória.”