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Purgatório

 As almas do Purgatório precisam das nossas orações, pois não podem fazer nada por si mesmas

Santa Faustina (1905-1938). Obra: "Santa Ir. Maria Faustina Kowalska, Diário, A Misericórdia Divina na minha alma. 41ª edição. Ed. Apostolado da Divina Misericórdia. Curitiba - PR. 2015. 493p."

“Vi o anjo da guarda que me mandou acompanhá-lo. Imediatamente encontrei-me num lugar enevoado, cheio de fogo e, dentro deste, uma multidão de almas sofredoras. Essas almas rezavam com muito fervor, mas sem resultado para si mesmas. Apenas nós podemos ajudá-las. As chamas que as queimavam não me tocavam. O meu anjo da guarda não se afastava de mim nem por um momento. E perguntei a essas almas qual era o seu maior sofrimento. Responderam-me, unânimes, que o maior sofrimento delas era a saudade de Deus. Vi a Mãe de Deus que visitava as almas no purgatório. As almas chamam a Maria "Estrela do Mar". Ela lhes traz alivio. Queria conversar mais com elas, mas o meu anjo da guarda fez-me sinal para sair.” [Pág. 30]

“Quando faleceu, por volta de uma hora da noite, a irmã Dominika, veio ter comigo e me fez conhecer que havia falecido. Rezei ardentemente por ela. De manhã, as irmãs me disseram que ela já não vivia. Respondi que sabia, porque tinha vindo falar comigo. A irmã enfermeira pediu-me que a ajudasse a vesti-la. No momento em que fiquei sozinha com ela, o Senhor fez-me conhecer que ainda estava sofrendo no purgatório. Multipliquei as minhas orações por ela. Contudo, apesar do fervor com que sempre rezo por nossas irmãs falecidas, enganei-me nos dias, e em vez de oferecer orações por três dias, como manda a regra, eu, por engano, ofereci dois dias. No quarto dia, ela me fez conhecer que ainda lhe devo orações e que lhe são necessárias. Imediatamente fiz a intenção de oferecer o dia todo por ela, mas não apenas esse dia, mas mais ainda, como me ditava o amor ao próximo.” [pág. 338/339]

“Quando veio me visitar de noite, a alma de uma mocinha me fez sentir sua presença dando-me a conhecer que necessitava da minha oração. Rezei por um momento, mas o seu espírito não se afastava de mim. Então, eu disse no meu pensamento: "Se és bom espírito, deixa-me em paz e as indulgências de amanhã serão por ti". No mesmo instante, esse espirito saiu do meu quarto; reconheci que estava no purgatório.” [pág. 414]




Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.