Manoel Pestana Filho - Bispo da Diocese de Anápolis. Obra: "São Miguel, Príncipe dos exércitos celestes. Editora da Divina Misericórdia. 2000." (pág. 19/20) “É urgente, hoje mais do que nunca, recorrer à proteção de São Miguel, lembrando que ele é o protetor e o defensor da Igreja e dos fiéis, o guardião do Paraíso, o apresentador das almas junto de DEUS, o Anjo da Paz e o vencedor de satanás. (Pio XII em 8 de maio de 1940) Por São Tomás de Aquino, o príncipe dos teólogos nos transmitir toda a ciência dos padres antigos da Igreja, sendo chamado o doutor angélico por seu magnífico tratado sobre os Anjos, baseado nas Sagradas Escrituras e nos grandes doutores, quer da Igreja Católica do Oriente, quer do Ocidente, aprendemos que
não só os homens, mas também as nações, as cidades e as instituições da Igreja e até os astros, o reino vegetal, animal e mineral têm um Anjo encarregado de os guardar. A Igreja costuma, a pedido dos povos, por voz da hierarquia, pôr à frente das comunidades, nações e instituições, um protetor. Às vezes é Nosso SENHOR em alguns dos Seus mistérios, ou Nossa Senhora em algum dos Seus muitos títulos, ou algum Anjo ou Bem aventurado celeste já elevado às honras dos altares.A este protetor dado pela Santa Igreja, chama-se padroeiro. A Igreja indica-o em nome de DEUS com a autoridade de que está revestida.Mas o Anjo da guarda de qualquer homem, cidade, nação ou instituição, não é determinado pela Igreja, mas sim, por escolha direta do próprio DEUS, e só poderemos saber quem é, se o SENHOR o revelar de modo a que não haja dúvida.No Antigo Testamento sabemos que São Miguel era o Anjo custódio do povo eleito, como se lê no livro de Daniel, Cap. 12, e no Novo Testamento, sabemos pelos Santos Padres e Doutores da Igreja que é o guarda do novo povo eleito, que é a Família Cristã, a Santa Igreja Católica que também o proclama na sua liturgia oficial.”