Scott Hahn. Obra: "Razões para crer – Como entender, explicar e defender a Fé Católica. Ed. Cleófas. 1ª edição. 2015." (pág. 68/69) “Um dos argumentos mais convincentes do início do Cristianismo foi a "prova da profecia". Os Padres Apologetas da Igreja demonstraram em detalhes como Jesus correspondeu ao Messias predito pelos profetas de Israel. O Antigo Testamento serviu de regra fixa e objetiva pela qual, qualquer um, poderia analisar a verdade sobre a Pessoa e a missão de Jesus. No século II, estes argumentos apologéticos fizeram parte de vários escritos de Justino, Melitão e Irineu e, abaixo, segue-se apenas uma pequena amostra das centenas de associações que eles fizeram:
- O Messias nasceria como uma criança, mas seria "poderoso como Deus" (IS 9.6-7);
- Ele nasceria de uma virgem (Is 7,14);
- Nasceria em Belém (Mq 5,2);
- Seria da linhagem do rei Davi (Jr 23,5);
- Curaria os cegos, coxos e surdos (IS 35,5-6);
- Seria traído por um amigo (SI 55,12-14);
- Sofreria e seria desprezado (Is 53,2-7);
- Seu próprio rebanho o abandonaria (Zc 13,7);
- Ele seria "perfurado" por pregos e por um lança (SI 22, 16; Zac 12, I O);
- Era um "homem justo", que seria torturado e morto pelos Seus inimigos (Sb 2, 12-20);
- Seria executado junto a criminosos (IS 53,12);
- Seus inimigos rasgariam suas vestes e lançariam sorte sobre elas (SI 22, 18);
- Ressuscitaria dos mortos (SI 16,10; 30,3);
- Traria todas as nações para a luz do verdadeiro Deus (IS 60,3).
E assim, a lista das profecias continua a encher volumes de escritos. Na vida de Jesus, todas estas profecias se uniram e encontraram Nele o pleno cumprimento de uma forma que confunde a mente humana, mas que era onipresente na mente de Deus.”