Scott Hahn. Obra: "Razões para crer – Como entender, explicar e defender a Fé Católica. Ed. Cleófas. 1ª edição. 2015." (pág. 101/102) “Os santos do Antigo Testamento habitam em uma nuvem", assim dizemos, numa nuvem envolvente. E esta expressão era compreendida plenamente pelo público judeu do primeiro século. Pois,
para "os Hebreus", a quem a Carta se destinava, a nuvem era a glória de Deus, pura e simples. Certo dia, quando Deus guiava os antepassados através do deserto, Ele apareceu a eles, numa coluna de nuvens. Quando Deus se fez presente no tabernáculo (e depois no Templo), eles viam apenas a Sua Shekinah, uma nuvem de glória que os aparecia. No Novo Testamento, a mesma nuvem desceu para elevar Jesus ao céu, sob os olhares maravilhados dos Seus discípulos. Assim, os fiéis defuntos que agora moravam na nuvem das testemunhas" eram literalmente os santos na glória.
Jesus é entronizado na glória naquela "nuvem", na qual Ele é o "primogênito dentre muitos irmãos" (Rm 8,29). No início, "nenhum deles alcançou a promessa" (Hb 11 ,39), mas, agora, eles estavam na terra prometida, como na Igreja, cercados pela nuvem.”