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Evolução do homem (Teoria da Evolução de Charles Darwin)
       O que o próprio estudo da evolução afirma sobre o ser humano

 O tamanho do cérebro humano está fora de escala evolutiva e supera qualquer outro animal conhecido

Robert Winston. Instinto humano: como os nossos impulsos primitivos moldaram o que somos hoje. São Paulo. Ed. Globo, 2006.

“Começamos a vida na savana como Australopilhecus, com um cérebro de tamanho igual ao de um chimpanzé. Nos 3 milhões de anos que se seguiram, ele triplicou de tamanho... [...] De fato, a expansão do número de células cerebrais (até o nosso estado atual, com cerca de 100 bilhões de células nervosas) resultou em uma mente ada vez mais sofisticada.” [pág. 17]

“... os cérebros de hoje têm em média 1.350cc, cerca de três vezes o tamanho do cérebro de qualquer outro animal, quando comparado ao peso do corpo.” [pág. 66]

“Apesar de o cérebro representar apenas 2% do nosso peso, consome 20% da energia usada por nosso corpo, o equivalente a uma lâmpada de 15 watts. É como se os humanos estivessem com um supercomputador enquanto o resto do reino animal deve lidar com calculadoras de bolso.[pág. 77]

“O cérebro tem 20 bilhões de células nervosas e um numero inimaginável de conexões entre elas. Foi estimado que há um bilhão de conexões em um pedaço de cérebro do tamanho de um grão de areia.” [pág. 94]

Revista Scientific American. Edição nº 8. Janeiro/2003

“OS CÉREBROS FICARAM MAIORES? e cada vez mais, ao longo do tempo, energeticamente exigentes. [...] O que é extraordinário em nosso cérebro grande, sob uma perspectiva nutricional, é o quanto de energia ele consome — aproximadamente 16 vezes mais que um tecido muscular por unidade de peso. Porém, apesar de os humanos apresentarem, quanto ao peso corporal, cérebros maiores que os dos outros primatas (três vezes maior que o esperado), as necessidades totais de energia em repouso do corpo humano não são maiores que a de qualquer outro mamífero do mesmo porte. Usamos uma grande parte de nossa quota diária de energia para alimentar nossos cérebros vorazes. Na verdade, o metabolismo de um cérebro em repouso ultrapassa de, 20 a 25%, as necessidades de energia de um humano adulto — bem mais que os 8 a 10% observados em primatas não-humanos, e que os 3 a 5% em outros mamíferos. [...] Como teria evoluído esse cérebro tão energeticamente dispendioso? Uma teoria, desenvolvida por Dean Falk, da State University of New York, Albany, sustenta que o bipedalismo permitiu aos hominídeos resfriar o sangue cranial e, conseqüentemente, liberar o cérebro sensível do calor de temperaturas agressivas que haviam colocado em cheque o seu tamanho. Suspeito que vários fatores estiveram em jogo, mas a expansão do cérebro quase que certamente não teria ocorrido se os hominídeos não tivessem adotado uma dieta suficientemente rica em calorias e nutrientes, para suportar os custos associados.”

Revista Scientific American, Ano 17, nº 118, Outubro de 2018. Nastari Editores.

“OS HUMANOS ESTÃO FORA DA ESCALA. Os cérebros humanos modernos são cerca de três vezes maiores que os de nossos primeiros ancestrais hominídeos e dos maiores parentes primatas vivos. Entre os animais, o tamanho do cérebro está fortemente correlacionado com o tamanho do corpo. Mas os humanos são o ponto extremo fora da curva quando inseridos nessa relação de escala típica. O cérebro humano adulto médio pesa aproximadamente 1,360 quilogramas, o que representa aproximadamente 2% do tamanho do corpo. Mas ele consome mais de 20% das reservas de energia do corpo devido aos altos níveis de atividade elétrica de que os neurônios e o combustível metabólico necessitam para transmitir os sinais químicos de uma célula cerebral para a seguinte.”
“As áreas do cérebro responsáveis pelas funções cognitivas superiores cresceram desproporcionalmente nos seres humanos em comparação com as mesmas regiões em chimpanzés - entre elas, a associação pré-frontal, temporal e córtices de associação parietal.”
“GRANDES CÉREBROS NOS TROUXERAM ATÉ AQUI. O último ancestral comum que os seres humanos compartilharam com chimpanzés e bonobos viveu entre seis milhões a oito milhões de anos atrás. Depois que as duas linhas de descendência se separaram, ocorreu uma série de adaptações evolutivas: bipedalismo, construção de ferramentas de pedra e, principalmente, um aumento no tamanho do cérebro em certas espécies de hominídeos — um processo que foi intensificado com o passar do tempo.”
“Quando comparado a outros primatas, o cérebro de bebês humanos é subdesenvolvido, crescem mais rapidamente no primeiro ano após o nascimento e se estabiliza anos depois, com um volume cerca de três vezes maior que o de um chimpanzé.”
“CÉREBRO VS. TAMANHO CORPORAL. O cérebro de seres humanos é grande em comparação com as dimensões esperadas para sua massa corporal. O quociente de Encefalização (EQ, na sigla em inglês), como é conhecido, é 1 se a relação massa cérebro/corpo atinge as expectativas. Os seres humanos têm EQ de 7-8; para baleias-piloto de barbatana longa o EQ é 2-3; os elefantes têm EQ 1-2; macacos, 2; e gatos, 1.”



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.