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Robert Winston. Instinto humano: como os nossos impulsos primitivos moldaram o que somos hoje. São Paulo. Ed. Globo, 2006. (pág. 396/397)

“Wade Clark Roof, em seu livro Spiritual marketplace: the baby boomers and the remaking of american religion (Mercado espiritual: os baby boomers e a reconstrução da religião americana), diz que pesquisas recentes mostram que 94% dos americanos acreditam em Deus, 90% rezam regularmente e cerca de 90% dizem ter alguma forma de afiliação religiosa. [...] ...o pensamento religioso continua forte, e mostra poucos sinais de declínio. Estudos do Grupo Europeu de Valores mostram que mais de 70% da população britânica e europeia acredita em Deus, mais de 50% precisa de momentos de oração, e entre 55 e 60% se definem como "umna pessoa religiosa". Dois terços dos britânicos acreditam no conceito de pecado e na alma, e mais de 50% acredita no Céu. Ao menos um terço dos adultos britânicos e europeus dizem "frequentemente pensar no sentido da vida". Os números não diminuíram na última década. Há evidencias claras de que, enquanto a afiliação religiosa pode estar mudando na sociedade humana moderna, a crença no espiritual continua e mostra pouco declínio. Levando em conta o fato de que vivemos em uma sociedade baseada no comportamento racional — na qual as pessoas são relativamente bem educadas, bem informadas e veem a base científica de muitas das suas atividades diárias —, pode parecer surpreendente, a princípio, que tanta gente ainda professe sua fé em Deus.”



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.