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Brian Greene (Estados Unidos, 1963-X). Obra: "O tecido do cosmo: o espaço, o tempo e a textura da realidade. Editora Schwarcz Ltda: Companhia das Letras, 2005." (pág. 35/36)

“Em vez das três dimensões espaciais e uma dimensão temporal da experiência comum, ela requer nove dimensões espaciais e uma temporal. E em uma versão mais robusta da teoria das supercordas, denominada teoria-M, a unificação requer dez dimensões espaciais e uma temporal — um substrato cósmico composto de um total de onze dimensões espaço-temporais. Como não vemos essas dimensões adicionais, a teoria das supercordas nos informa que até aqui só vimos uma fatia estreita da realidade. [...] Por outro lado, a possibilidade de que as dimensões adicionais sejam enormes abre espaço para algo ainda mais notável: a existência de outros mundos, próximos a nós — próximos, não no espaço comum, e sim nas dimensões adicionais — e dos quais, até agora, não temos nenhuma consciência. [...] Se a teoria das supercordas estiver correta, teremos forçosamente de aceitar que a realidade conhecida é apenas uma leve cortina que nos oculta a rica e espessa textura do tecido cósmico.”



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.