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Brian Greene (Estados Unidos, 1963-X). Obra: "O tecido do cosmo: o espaço, o tempo e a textura da realidade. Editora Schwarcz Ltda: Companhia das Letras, 2005."

“Nos diversos modelos de inflação em que o fator de expansão é bastante superior a 1030, a expansão espacial resultante é tão gigantesca que a região do universo que podemos ver, mesmo com o mais poderoso dos telescópios, é uma fração mínima do cosmo como um todo. De acordo com esses modelos, a luz emitida pela vasta maioria das regiões do universo ainda não chegou até nós, e uma grande parte dela não chegará até muito tempo depois de que a Terra e o Sol estejam extintos. Nesses casos, se considerássemos que o universo tem o tamanho da Terra, a parte dele que nos é acessível teria o tamanho de um grão de areia.” [pág. 331/332]

Na cosmologia inflacionária, o espaço esticou-se em um fator tão colossal que o universo observável, a parte dele que podemos ver, é apenas uma pequena região de um cosmo gigantesco.” [pág. 340]



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.