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Evolução do homem (Teoria da Evolução de Charles Darwin)

 Interpretação alternativa da criação do mundo descrita no livro do Gênesis

Carl Zimmer (Estados Unidos, 1966-X). Obra: "O Livro de ouro da evolução: o triunfo de uma ideia. Rio de Janeiro, 2003. Editora Ediouro. 598p." (pág. 494)

“A maioria dos americanos protestantes, da virada do século XIX para o XX, considerava que a Bíblia, em sua maior parte, era a verdade literal. Todavia, poucos acreditavam que o planeta fora criado em seis dias, há alguns milhares de anos. Alguns pensavam que a primeira linha do Gênese — "E no começo Deus criou o céu e a Terra" se referia a uma vasta extensão de tempo, na qual a matéria, a vida e até mesmo os fósseis foram criados. Deus então destruiu sua criação pré-adâmica e construiu uma restauração no Éden, em 4004 a.C., a época calculada pelo bispo Ussher. Nessa restauração, Deus criou um novo conjunto de animais e plantas e o resto da vida em seis dias. Tal cosmologia poderia acomodar um universo velho e uma Terra antiga, completa com sua vida extinta e geologia antiga, encaixando tudo no amplo "começo".Outros argumentavam que a palavra dia no Gênese era um termo poético que não significava literalmente 24 horas. Eles interpretavam os seis dias da criação como seis vastas extensões de tempo durante as quais Deus trouxera o mundo e a vida para a existência. Uma Terra antiga, com uma longa história biológica, não era ameaça para eles. Não importava o quão velho fosse o mundo, o que importava era que Deus — não a evolução — tinha criado a vida e os humanos em especial.”



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.