Bíblia Ave Maria (Isaías 42:1-7) 1.Eis meu Servo que eu amparo, meu eleito ao qual dou toda a minha afeição,
faço repousar sobre ele meu espírito, para que leve às nações a verdadeira religião. 2.Ele não grita, nunca eleva a voz, não clama nas ruas. 3.Não quebrará o caniço rachado, não extinguirá a mecha que ainda fumega.
Anunciará com toda a franqueza a verdadeira religião; não desanimará, nem desfalecerá, 4.
até que tenha estabelecido a verdadeira religião sobre a terra, e até que as ilhas desejem seus ensinamentos. 5.Eis o que diz o Senhor Deus que criou os céus e os desdobrou, que firmou a terra e toda a sua vegetação, que dá respiração a seus habitantes, e o sopro vital àqueles que pisam o solo: 6.“Eu, o Senhor, chamei-te realmente, eu te segurei pela mão,
eu te formei e designei para ser a aliança com os povos, a luz das nações; 7.
para abrir os olhos aos cegos, para tirar do cárcere os prisioneiros e da prisão aqueles que vivem nas trevas.
NOTAS
42,1. Aqui começa o primeiro dos quatro poemas sobre o Servo, atualmente dispersados, compreendendo no mínimo 42,1-4; 49,1-6; 50,4-9; 52,13 a 53,12.
Pintam um tipo sublime de Messias: rei, profeta, sacerdote e vítima. Não seria possível confundi-lo com o povo de Israel, chamado também de servo, porque ele justamente se oferece como vítima pelos pecados desse povo. O Espírito de Deus, que inspira os profetas, habitará com permanência e plenitude no Messias. Ver 11,2, e a realização no Jordão, Mt 3,16. Os versículos 1-4 são citados em Mt 12,18-21.
42,6. Realmente: outra interpretação – Chamei-te para o triunfo da justiça. – Aliança com os povos: assim compreendeu a versão grega, de acordo com o paralelismo e com o papel real do Messias...