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Carl Zimmer (Estados Unidos, 1966-X). Obra: "O Livro de ouro da evolução: o triunfo de uma ideia. Rio de Janeiro, 2003. Editora Ediouro. 598p." (pág. 495)

“Outra razão para o conflito foi o papel da evolução em algumas mudanças culturais perturbadoras nos Estados Unidos e na Europa. A Primeira Guerra Mundial fora uma carnificina sem precedentes, e alguns alemães tentaram justificar o massacre com a evolução. [...] Para Haeckel, alguns humanos tinham progredido mais do que outros. Ele os dividia em 12 espécies diferentes e os classificava do mais inferior ao mais superior. Os mais inferiores eram as várias espécies de africanos e habitantes da Nova Guiné e no cume estavam os europeus — "Homo mediterraneus. " E, entre os H. mediterraneus, os compatriotas alemães de Haeckel estavam no cume. “É a raça germânica, no noroeste da Europa e na América do Norte, que, acima de todas as outras, atualmente expande a rede de sua civilização sobre todo o globo, estabelecendo as fundações para uma nova era de elevada cultura mental", ele escreveu.“



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