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Reencarnação (espiritismo)

 Não existe reencarnação depois da morte

Bíblia Ave Maria (Hebreus 9:27-28)

27.Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo, 28.assim Cristo se ofereceu uma só vez para tomar sobre si os pecados da multidão, e aparecerá uma segunda vez, não porém em razão do pecado, mas para trazer a salvação àqueles que o esperam.

Catecismo da Igreja Católica

1013. A morte é o fim da peregrinação terrena do homem, do tempo de graça e misericórdia que Deus lhe oferece para realizar a sua vida terrena segundo o plano divino e para decidir o seu destino último. Quando acabar «a nossa vida sobre a terra, que é só uma» (598), não voltaremos a outras vidas terrenas. «Os homens morrem uma só vez» (Heb 9, 27). Não existe «reencarnação» depois da morte.

Frei Boaventura Kloppenburg, O.F.M.. (Alemanha – 1919-2009). Obra: "Espiritismo: orientação para os católicos. São Paulo. Edições Loyola. 1989. 2ª edição. 203p."

“d) Particularmente claro é são Paulo, fiel discípulo e zeloso apóstolo de Cristo e que nos assegura de ter recebido seu evangelho diretamente de Jesus (Gl 1,12). Eis o que ele escreve aos hebreus: "Está decretado que o homem morra uma só vez, e depois disto é o julgamento" (Hb 9,27). Morra uma só vez! Não mais vezes, não muitas vezes, não um número indefinido de vezes: uma só vez! É a afirmação explícita da unicidade da vida terrestre, contra o princípio reencarnacionista da pluralidade das existências. É, em outras palavras, a condenação formal, explícita, clara da teoria da reencarnação. No Concílio Vaticano II, por ocasião da votação do n. 48 da Constituição Lumen Gentium, 123 bispos pediram a introdução de um texto especial de explícita afirmação da unicidade da vida terrestre, propondo esta emenda, que foi aceita e aprovada pelo Concílio: "Vigiemos constantemente, a fim de que, terminado o único curso de nossa vida terrestre (cf. Hb 9,27), possamos entrar com ele para as bodas e mereçamos ser contados com os benditos". Por isso diz ainda a Sagrada Escritura: "A cada um, no dia de sua morte, o Senhor retribuirá, conforme as suas obras" (Ecl 11,28). É o que Nosso Senhor repete sem cessar: desde que o homem se arrependa sinceramente dos pecados cometidos, por maiores que tenham sido, e receba o perdão divino, "entra no gozo do Senhor".“ [pág. 106]

“A carta aos hebreus resume a pregação bíblica sobre a morte com estas palavras: "Está decretado que os homens morram uma só vez; depois do que vem o julgamento" (9,27). Em 2Cor, são Paulo escreve: "Por isto (por causa da certeza da ressurreição diante do temor da morte) não nos deixamos abater. Pelo contrário, embora em nós o homem exterior vá caminhando para sua ruína, o homem interior se renova dia a dia. [...] Porquanto todos nós teremos de comparecer manifestamente perante o tribunal de Cristo, a fim de que cada um receba a retribuição do que tiver feito durante a sua vida no corpo, seja para o bem, seja para o mal" (2Cor 4,16-5,10). Neste texto são Paulo conta com a união do cristão com Cristo imediatamente após a morte. Mas não sem antes comparecer perante o tribunal de Cristo. Ao ladrão arrependido, que morre crucificado ao lado de Jesus, garante seu divino Redentor: "Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso" (Lc 23,43). Assim também na parábola do mau rico e do pobre Lázaro, contada por Cristo (cf. Lc 16,19-31): ambos morrem, um vai para o céu, outro para o inferno, sem novas oportunidades de provação.” [pág. 176]




Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.