Igor Swann. Obra "As grandes aparições de Maria: Relatos de vinte e duas aparições. Ed. Paulinas. 2ª edição. São Paulo, 2001. 375p." "A tilma de Juan Diego era feita de fibras de cacto que dão um material grosseiro parecido com estopa e, depois de vinte anos, transformam-se, com certeza, em pó. Colheu todas as flores que couberam na tilma e, provavelmente tremendo de frio, apressou-se a descer a colina até onde estava a Senhora. Esta levou algum tempo para arranjar as flores na Tilma de um modo que ela disse ser especial. Então fez uma trouxa com a tilma e advertiu Juan que não mexesse no arranjo e só abrisse a trouxa para o bispo em pessoa. Enquanto o deixaram mais uma vez esperando no palácio. alguns criados tentaram pegar flores, mas quando faziam isso, as flores pareciam confundir-se com os lados da tilma, como se estivessem bordadas ali."
[pág. 51]
”No México daquele tempo, essas flores fora da estação não poderiam ter desabrochado por nenhum modo natural naquela altitude e naquela atmosfera fria. Isso tem sido investigado vezes sem conta e onde Juan Diego poderia ter conseguido as flores por outros meios continua ignorado. Entre as flores estavam rosas castelhanas, o que chocou as personagens espanholas ali reunidas, em especial o bispo Zumárraga, já que essa variedade ainda não havia sido trazida para o México."
[pág. 52]"Contudo, outro choque eletrizante ainda lhes estava reservado, pois no interior da tilma surgiu uma imagem— e parece que todos a viram surgir. No princípio, Juan não viu essa imagem e, quando a viu, é provável que tenha exclamado, como afirmou o "mito" que a imagem era uma réplica exata da Senhora que lhe aparecera na colina de Tepeyac."
[pág. 53]