Igor Swann. Obra "As grandes aparições de Maria: Relatos de vinte e duas aparições. Ed. Paulinas. 2ª edição. São Paulo, 2001. 375p." (pág. 76/77) “Durante essa segunda aparição, o aspecto e as vestes da Senhora eram muito diferentes da primeira. Nas palavras de Catarina, ou nas palavras a ela atribuídas. Em 27 de novembro de 1830, que caiu no sábado antes do primeiro domingo do Advento, às cinco e meia da tarde... ouvi um som semelhante ao farfalhar de um vestido de seda, vindo do púlpito perto do quadro de são José. Virando-me naquela direção, vi a Virgem Santíssima [flutuando] na altura do quadro. A Virgem estava de pé. Era de estatura média e estava toda trajada de branco. Seu vestido era da brancura da aurora, no estilo que se chama "a Ia Vierge" — isto é, gola alta e mangas lisas. Um véu branco cobria-lhe a cabeça e descia dos dois lados, até os pés. Sob o véu, o cabelo cacheado estava preso com uma fita enfeitada de renda... Tinha o rosto descoberto, na verdade bem descoberto e tão belo que me parecia impossível descrever sua beleza arrebatadora. Tinha os pés apoiados em uma esfera branca, quer dizer, meia esfera, ou, pelo menos, eu só via a metade. Havia também uma serpente, verde com manchas amarelas. Em volta da Virgem Santíssima havia uma moldura ligeiramente oval. Dentro da moldura, estava escrito em letras de ouro: "Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a vós". A inscrição, em semicírculo, começava na altura da mão direita, passava por cima da cabeça e terminava na altura da mão esquerda. As mãos [agora] elevavam-se à altura do estômago e seguravam, de maneira muito natural, como se a oferecesse a Deus, uma esfera de ouro encimada por uma cruzinha dourada, que representava o mundo. Tinha os olhos baixos, não voltados para o céu. Seu rosto era de tal beleza que eu não saberia descrevê-lo.”