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Igor Swann. Obra "As grandes aparições de Maria: Relatos de vinte e duas aparições.  Ed. Paulinas. 2ª edição. São Paulo, 2001. 375p."

“Eugénio Barbadette tinha 12 anos e José, dez. Eugênio era meio-irmão de Augusto Friteau e gostava muito dele. Embora César e José parassem de quebrar o tojo para ouvir a boa nova de Joana, Eugénio, inexplicavelmente, foi até a porta da cocheira e ficou com os olhos fixos lá fora.
Mais tarde foi relatado que ele disse ter ido ver o céu e as estrelas que começavam a surgir. Mas quando notou a "falta de estrelas" acima de uma casa vizinha, pôs-se a olhar e imaginar por quê. A casa em questão ficava do outro lado da estrada, atrás de uma cerca de pedra e um portão de madeira, e pertencia a Agostinho Guidecoq. Enquanto examinava o vazio de estrelas, Eugênio viu, "de repente", uma "senhora alta e bela" a alguns metros acima do centro do telhado da casa de Guidecoq.” [pág. 137]

“Eugénio perguntou a José se "conseguia vê-Ia" José imediatamente afirmou que havia uma "senhora alta e bela" no céu, acima do telhado.” [pág. 138]

“Os meninos entraram de má vontade, com os olhos ainda fixos acima da casa de Guidecoq. Depois do jantar (e, aparentemente, outras cinco ave-marias), os dois correram para fora e viram que a "linda senhora" ainda existia silenciosamente. Depois de alguns momentos de contemplação, voltaram para dentro e disseram que a senhora ainda estava lá e "era da mesma altura que a irmã Vitalina". Barbadette e a mulher mandaram chamar a irmã Vitalina que estava "na sala de aula, recitando o ofício". Quando a irmã Vitalina chegou na casa dos Barbadettes, também não conseguiu ver nada. Foi embora, acompanhada de Vitória que lhe pediu para não dizer nada sobre tudo aquilo. Mas, ao voltar para casa com Vitória, a irmã Vitalina encontrou, sentadas perto do fogão para se aquecerem, Francisca Richer, de 11 anos, e Maria Joana Lebosse, de nove. A irmã Vitalina decidiu levar as duas meninas para o sitio Barbadette, sem lhes dizer por quê. Ao chegar lá, e sem se encontrarem com os meninos, as duas garotas imediatamente localizaram a aparição. E ambas, ao mesmo tempo, descreveram-na como uma "senhora alta e bela com um vestido azul salpicado de estrelas douradas” — como os meninos já haviam dito.” [pág. 139/140]

“Um grupo de cinqüenta pessoas estava reunido ali e, por fim, o pároco chegou para perguntar às crianças o que enxergavam. Elas voltaram a descrever a aparição, como outros recém-chegados já lhes tinham pedido para fazer. Mas agora relatavam algumas mudanças, depois citadas como "fases".” [pág. 141]

“Nesse meio tempo, a aparição assumiu outra fase Letras do alfabeto começaram a se formar ao redor da aparição e, em uníssono, as crianças videntes proclamavam-nas aos berros. Uns cem moradores estavam presentes e sessenta deles abrigaram-se na cocheira, na tentativa de se aquecerem. Mas os videntes pareciam alheios ao frio. As crianças avisavam todas as vezes (evidentemente muitas) que a "linda Senhora" sorria ou dava risada, quase sempre em uníssono.
A irmã Maria Eduarda e a irmã Vitalina “regiam” a multidão que entoava os hinos "Inviolata" e "Magnificat". Quando os hinos terminaram, a multidão ajoelhou-se em silencio, rompido apenas pelas alegres exclamações dos jovens videntes que continuavam a proclamar as novas fases e as novas letras que surgiam em volta da aparição.” [pág. 142]

“Não muito depois que o hino terminou, a aparição começou a sumir dos pés para cima, até que, às nove horas da noite, as crianças disseram. "Sumiu". A notícia do acontecimento espalhou-se "como um raio" por toda a paróquia, onde não se encontrou "um único incrédulo sequer". [...] O primeiro relato escrito sobre a aparicão foi publicado por um certo padre Ricardo e traduzido para o inglês em 5 de agosto de 1871. Esse trabalho parece ser a base de todas as versões subseqüentes, embora os relatos modernos mais tardios sejam bastante resumidos.” [pág. 143]

“Na cabeça, trazia um véu preto que lhe cobria parte da testa, escondendo o cabelo e as orelhas e chegando aos ombros. Em cima do véu, havia uma coroa de ouro, "semelhante a um diadema", mais alta na frente e afinando para os lados. Uma "linha (ou faixa) vermelha" de "cinco ou seis milímetros de largura" cingia horizontalmente a coroa mais ou menos no centro.
As mãos eram pequenas, o rosto era ligeiramente oval e "sorrisos de inefável doçura tremulavam em sua boca". A cabeça não se inclinava nem para a esquerda nem para a direita. [...] Fontes diferentes descrevem as fases de modo diferente e, por isso, é difícil saber em que ordem elas aconteceram. Mas logo depois que a irmã Maria Eduarda recitou o rosário dos mártires japoneses naquela época um rosário pouco conhecido) e logo depois da chegada do padre de repente a aparição passou para a segunda fase.” [pág. 145]

“Parece nunca ter havido dúvidas que essa foi uma aparição de Nossa Senhora.” [pág. 150]




Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.