Igor Swann. Obra "As grandes aparições de Maria: Relatos de vinte e duas aparições. Ed. Paulinas. 2ª edição. São Paulo, 2001. 375p." “Em uma tarde de março de 1896, por volta das quatro horas, um menininho olhou pela janela da escola que dava para um campo e viu uma "linda senhora" que descia devagar do céu. Quando o menino contou isso aos colegas de classe e à professora, todos correram para a janela e viram a mesma coisa. Enquanto a espreitavam com certeza cheios de espanto, pareceu-lhes que a Senhora não sabia onde pousar. Depois de mover-se aqui e ali, no fim ela acabou por se posicionar no ar, perto de uma grande árvore do outro lado do campo. Os sessenta ou setenta alunos e as três freiras abandonaram a escola e atravessaram correndo o campo para ver a Senhora mais de perto. Todos viram a aparição. A linda Senhora estava envolta em uma aura brilhante que emitia raios verdes, vermelhos, cor-de-rosa, azuis e amarelos. A "bela Senhora" estava dentro desses raios. Parece que suas vestes eram de estilo "turco e opulento", mas cintilavam e mudavam de cor. A Senhora se sobressaia de forma resplendente e admirável e era de tamanho natural ou um pouco maior. Não só o pessoal da escola viu a aparição descer, mas quase imediatamente acorreu ao campo "uma grande multidão de devotos e curiosos" e todos também testemunharam a Senhora resplendente. Muitos se ajoelharam com reverência e começaram a rezar. A aparição foi aceita como sendo a Mãe Santíssima. Depois de algum tempo, a aparição sumiu — e voltou a intervalos regulares nos dias seguintes, o que tornou quase impossível conduzir as atividades escolares normais. As aparições esporádicas da linda Senhora continuaram por uns quatro anos e atrairam a Tilly-sur-Seulles uma multidão enorme e continua de romeiros, repórteres, devotos e curiosos, e também pelotões de "investigadores" religiosos e incrédulos.
[pág. 170/171]“Em suma, Tilly-sur-Seulles teve mais uma "epidemia" de visões e transes. Esta última durou pouco mais de quatro anos, as aparições e os fantasmas, anjos e santos que a acompanhavam diminuíram e depois acabaram de vez em 1899.”
[pág. 175]