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Igor Swann. Obra "As grandes aparições de Maria: Relatos de vinte e duas aparições.  Ed. Paulinas. 2ª edição. São Paulo, 2001. 375p."

“Durante o ano de 1908, muita gente relatou que um "brilho" havia começado a aparecer a intervalos dentro ou perto da gruta de Mandara — e isso foi considerado indicação de que algo especial estava para acontecer. Por causa dos relatos dos "brilhos", o arquimandrita Nicola Halabi, de Sidônia, começou a celebrar missas ali. Nessa ocasião, foi erguido um altar, primeiro fora da gruta e depois dentro dela. Em seguida, dois ou três cômodos de paredes de pedra (citados como "a capela") foram restaurados. Embora a notícia do brilho na capelinha deva ter aumentado o interesse temporário pela gruta, quase quatro anos se passaram antes que alguma coisa acontecesse.” [pág. 183]

“Lá pelas sete horas da noite, sete das mulheres "aproximaram-se da gruta" e "de repente sentiram os olhos ofuscados por uma grande explosão de luz procedente do altar que ficava (dentro da capela) a aproximadamente dez metros da entrada da gruta". [...] As mulheres não estavam mais "em silêncio", pois suas ruidosas exclamações atrairam outras pessoas para perto da gruta. Outras sessenta pessoas aglomeraram-se na gruta e todas foram também "ofuscadas pela luz".” [pág. 184]

“A luz era tão forte que ninguém conseguia olhar diretamente para ela. Porém logo depois ela se transformou em "nuvens luminosas" mais suaves que "emitiam lindos e gloriosos raios multicoloridos e outras luzes brilhantes". Na parte central estava uma mulher que foi imediatamente aceita como a Virgem Santíssima, porque trazia nos braços "Cristo menino".” [pág. 185]

“O número dos primeiros a vê-la parece ter sido sessenta. Mulheres correram colina abaixo gritando a notícia que havia uma aparição da Virgem Maria. Dali a notícia foi depressa transmitida aos outros povoados e logo "um número muito grande" de pessoas queria entrar na sala para ver. Entre elas estava o arquimandrita Halabi e é bem possível que o vice-cônsul residente. A aparição durou duas ou três horas e todos os que conseguiram se aproximar do altar a viram, alguns três e até quatro vezes, à medida que as filas voltavam a circular. O relatório da baronesa von Uexhull traz os nomes das sessenta primeiras testemunhas. Mas pelo menos quatrocentas pessoas foram ver a aparição depois que a notícia chegou a Sidônia, onde um relato foi publicado nos jornais locais.” [pág. 186]

“Ambos estavam em silêncio, mas olhavam para a multidão aglomerada e a Virgem "recebia todos afavelmente", inclinando a cabeça “com movimentos dos olhos e estendendo as mãos" e com "um sorriso agradável". Só se via a metade superior das figuras. Era, então, uma espécie de quadro vivo que sorria e movia as mãos, ao mesmo tempo que carregava o Cristo menino. Uma visita à gruta de Mantara é, às vezes, incluída nos itinerários dos que visitam locais de aparições no Oriente Médio. Esta aparição também foi mencionada em alguns guias até o início da década de 1950.” [pág. 187]

“...por não ser uma aparição católica, alguns católicos a consideravam "contrária ao papa e fora da graça".“ [pág. 188]




Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.