“Enquanto rezava na noite de inverno de 12 de novembro de 1949, Mary Ann Van Hoof, então com 40 anos, disse que ouviu um "tumulto" no vestíbulo. Foi até lá e viu "alguma coisa no escuro, uma espécie de luz esbranquiçada". No princípio pensou que era um de seus filhos, mas depois viu que era uma "figura pequena com um véu sobre a cabeça". Voltou para o quarto, mas a figura a seguiu e parou a cerca de um metro da cama, onde ficou a olhá-Ia em silêncio. "Tinha uma cor azulada e clara na frente." Mary Ann ficou "apavorada". Nada mais aconteceu até 7 de abril de 1950, quando ela viu o CORPUS do crucifixo na parede "ficar todo incandescente e dobrar de tamanho" e uma voz dizer: "Sim, reze, minha filha. Reze, reze, reze muito. Minha filha, sua cruz é pesada, mas no mundo todo as pessoas enfrentam uma cruz e um sofrimento maior com o inimigo de Deus, a menos que você reze. Reze muito, de todo o coração". A voz prometeu voltar, não na casa, mas fora, "quando as flores vicejarem e as árvores e a grama estiverem verdes".” [pág. 262/263]
”Os relatos sobre o que aconteceu no domingo de Pentecostes, 28 de maio de 1950, diferem um pouco. Parece que Mary Ann acabara de chamar para jantar o marido que cochilava em uma poltrona. Uma das filhas disse:“...zombava de mim, caçoava de alguma coisa. Curvei-me para espantar um pernilongo da perna. Vi um lampejo de luz, semelhante ao reflexo do sol no pára-brisa. Pensando que um carro passara na frente de casa, olhei e vi uma névoa azul atrás dos quatro pequenos freixos lá fora e algo me disse que uma santa se aproximava. Nessa época eu sempre a chamava de santa porque não sabia quem ela era realmente. Fui para fora. Assim que saí, a névoa azul flutuou pelos cumes das árvores e então se transformou em Nossa Senhora. Ela desceu, sorrindo, com os braços estendidos. A Senhora posicionou-se no ar, meio metro acima do solo — em um lugar depois mencionado na bibliografia como "Ponto sagrado".” A Senhora tinha um metro e meio de altura, mas sua cabeça estava acima da de Mary Ann.“Ela usava um véu azul, um manto azul, um vestido creme e, em volta do pescoço, trazia um cordão que tinha em uma das pontas o globo (da terral e na outra uma grande borla. E trazia um grande crucifixo — um grande terço na mão com um crucifixo de dez ou 12 centímetros.“As contas do terço eram brancas e no crucifixo "Nosso Senhor não está pregado peIas mãos. Está pregado pelos pulsos.... Não há nenhuma coroa de espinhos cingindo-lhe a cabeça como vemos nas imagens." Em todo o material publicado, há informações adicionais sobre a aparência da Senhora. Seus olhos eram de um azul profundo, o rosto oval, o queixo pontudo, o cabelo dourado (pelo menos o que Mary Ann pôde ver sob o véu) "Está de pé em uma nuvem ou almofada, com os pés descalços e rosas cor-de-rosa ao redor dos pés." Os braços da Senhora parecem sempre estar estendidos "como se ela fosse me abraçar quando caminho em sua direção". Seu manto azul tinha na parte inferior "algumas estrelas douradas". Mary Ann declarou que nunca vira uma gravura nem lera uma descrição que se comparasse, de algum modo, com a maneira como a Senhora estava vestida. Além disso, afirmou: "Oh, ela era tão radiante e bela que um artista não conseguiria fazer-lhe justiça ao pintá-la".” [pág. 266/267]
”Em 29 de maio de 1950, no dia seguinte ao em que a Senhora apareceu flutuando na nuvem, a Senhora voltou e falou assim: "Desperta América! O inimigo de Deus rasteja por toda a América! Todas (ênfase acrescentada) as religiões precisam trabalhar juntas contra o inimigo de Deus! Rezem! Rezem para isso. Vocês precisam rezar e converter a Rússia!".” [pág. 268/269]
”Durante a aparição de 16 de junho, a vidente revelou que a Mãe Santíssima disse que cem mil pessoas compareceriam à próxima aparição, prometida para 15 de agosto de 1950. Seria dois meses depois da aparição de junho e a profecia foi impressa diversas vezes e distribuída antecipadamente. De fato, mais de cem mil compareceram. [...] Em 15 de agosto de 1950, perto do meio-dia, a vidente ajoelhou-se no Ponto Sagrado, cercada de milhares de pessoas, e a Mãe Santíssima apareceu novamente.” [pág. 272]