“A igreja patriarcal copta e a escola copta de santo Antônio do Egito estão a apenas cem metros do Santo Sepulcro. Nesse ambiente, ocorreram duas aparições da Mãe Santíssima, em duas semanas de julho de 1954. Essas aparições são importantes para a história das aparições da Mãe Santíssima porque tiveram muitas testemunhas. Na manhã de 18 de julho de 1954, a quinta turma do primário estava tendo aula de religião na Escola de Santo Antônio. Entre os alunos havia crianças coptas, católicas e muçulmanas. Por volta das 11 horas, os alunos já pensavam no intervalo para o almoço e alguns estavam olhando pela janela. De repente, exclamaram alvoroçados: "El Adra! El Adra!" (A Virgem!). Ela estava ali, gritavam, do outro lado do pátio, flutuando perto de uma janela. A Senhora foi reconhecida como a Virgem por estar vestida de azul e cercada pelo brilho de uma aura que era branca perto de seu corpo, mas se tornava azul iridescente ao se difundir para fora. Todas as crianças correram até as janeIas para ver a visão e todas viram a Senhora. Mas a professora não viu e, como não conseguiu fazer as crianças saírem da janela e voltarem a seus lugares, chamou o secretário da escola. Este não conseguiu ver a Senhora do outro lado do pátio, por isso mandou as crianças deixar de ser tolas e, depois de fazê-las voltar a seus lugares, trancou a porta para impedi-las de ir ao pátio. Logo as crianças ficaram alvoroçadas outra vez. Desta vez a Senhora apareceu na sala de aula, no meio delas. Uns dizem que flutuava e outros que caminhava no chão. Parece que ela e sua aura azul esbranquiçada eram transparentes, pois as jovens testemunhas podiam ver através dela. Esse incidente durou uns cinco minutos ou pelo menos o tempo suficiente para atrair vários adultos. Estes, no princípio, não a viram. Mas então a Senhora postou-se na frente de uma das paredes da sala de aula, onde seu brilho se intensificou. Nesse momento, alguns dos adultos disseram que viam uma fraca luminescência e o contorno de uma figura. Então a Senhora desapareceu.” [pág. 284/285]
“Enquanto o sacerdote, "homem prático, forte e inflexível", presidia a cerimónia, quase toda a assembléia começou a gritar. Quando olhou para cima, o sacerdote "ficou tão emocionado que não pôde continuar a cerimónia". Ele, como todos os presentes, viu com clareza a aparição da Mãe Santíssima que se movia ou acima das cabeças de todos ou no meio deles. Desta vez a Senhora era menos transparente que antes e alguns raios de luz colorida emanavam dela e inundavam os rostos atônitos de cores que também se refletiam nas paredes. Essa aparição durou uns quinze minutos, tempo suficiente para chamar outras pessoas — muitas das quais também a viram. Então ela desapareceu lentamente, até só sua aura azul e branca estar presente e depois também desaparecer.” [pág. 286]