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Igor Swann. Obra "As grandes aparições de Maria: Relatos de vinte e duas aparições.  Ed. Paulinas. 2ª edição. São Paulo, 2001. 375p."

“As meninas eram Conchita González, Loli Mazón e Jacinta González, todas com 12 anos de idade, e Maria Cruz González, de 11 anos. As meninas Gonzalez não eram parentes. De repente, surgiu uma figura muito bonita, com um brilho forte, que não feria os olhos. Amedrontadas, as meninas voltaram correndo para a cidade.” [pág. 289]

”O que haviam visto, disseram elas, era um anjo, de compleição muito forte, mas com o rosto de um menino de uns 9 anos. Parecia muito másculo, com um brilho à sua volta belo demais para explicar e duas grandes asas de um vermelho róseo. Ou melhor, não eram exatamente asas, nem estavam bem ligadas ao corpo do anjo, pareciam mais um halo cintilante atrás dele. Vestia uma longa túnica azul. Tinha olhos escuros e uma cor bronzeada. Era muito formoso.” [pág. 290]

”O anjo apareceu-lhes oito vezes ao todo. A certa altura, as quatro meninas entravam em êxtase e suas cabeças voltavam-se simultaneamente para cima. Alfinetavam-nas, mas elas não sentiam dor. A última aparição do anjo foi em 1º de julho de 1961 Nessa ocasião, a cidade já erguera barreiras de segurança para que a multidão não caísse pelas rochas e encostas da calleja. Quando as meninas se ajoelharam, muita gente ajoelhou-se também e rezou com elas. O anjo reapareceu e sorriu. "Vim anunciar-lhes uma visita da Virgem" — disse ele — "que, com o título de "Nossa Senhora do Monte Carmelo", lhes aparecerá amanhã, domingo.".” [pág. 291]

”"Nossa Mãe Santíssima" apareceu às meninas conforme fora prometido. Como elas descreveram, a Mãe Santíssima era "diferente de todas as outras mulheres". Trajava um longo vestido branco que lhe cobria os pés, com um manto azul e uma coroa de estrelas douradas. Sua pele era mais clara que a dos dois anjos que a acompanhavam, mas mesmo assim era escura — diferente. O cabelo era castanho escuro e ondulado. A face era oval, com feições finas, lábios bonitos e delicado nariz aquilino. A voz dela "tinha um encanto indescritível". As mãos estavam abertas e se moviam. Ela usava o escapulário de Nossa Senhora do Monte Carmelo. Tinha aparência tridimensional, fisicamente sólida e uma presença íntima, natural como as meninas disseram, "exatamente como você e eu". A Senhora estava ladeada por dois anjos, que não eram "como você e eu". [...] Pareciam ter uns 9 anos de idade, mas, mesmo assim, "davam a impressão de ser muito fortes". Um era são Miguel e o outro, são Gabriel.“ [pág. 292]

”Iniciou-se uma longa conversa, na qual as meninas contaram à Mãe Santíssima os detalhes da vida cotidiana delas. Mas aconteceu uma coisa em geral considerada "estranha". As quatro meninas pareceram mudar fisicamente e se tornar belas e serenas, como se uma espécie de profunda beleza interior tivesse despertado dentro delas. Seus olhos estavam maiores, límpidos e calmos, livres de quaisquer sinais da dor universal dos que são pobres e sofrem privações. Essa dramática mudança foi imediatamente notada por quase todos. Na verdade, nas milhares de fotografias que depois foram tiradas das meninas em estado normal ou em êxtase, essa beleza sutil é notável e bem evidente. As aparições de Maria Santíssima ocorreram durante os cinco anos seguintes. Algumas fontes indicam que foram duas mil. Os incidentes ocorriam quase diariamente.“ [pág. 293]

”Outras vezes, embora estivessem em partes diferentes do povoado, as quatro meninas respondiam simultaneamente ao chamado, reunindo-se no meio do caminho.” [pág. 295]




Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.