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Igor Swann. Obra "As grandes aparições de Maria: Relatos de vinte e duas aparições.  Ed. Paulinas. 2ª edição. São Paulo, 2001. 375p."

“Pierina estava sozinha em uma sala do hospital, quando diante dela apareceu de repente uma bela mulher que "usava um vestido violeta e um véu branco ao redor da cabeça. Parecia muito triste e tinha os olhos marejados de lágrimas que caiam no chão. Três grandes espadas perfuravam-lhe o seio".” [pág. 313]

”A Senhora disse apenas três palavras: "Oração — Penitencia — Reparação". Depois disso ficou silenciosa, mas suas lágrimas caíam em grandes gotas cintilantes. Em seguida desapareceu. Em 13 de junho de 1947, um domingo, a Senhora voltou de manhã cedo. Desta vez estava vestida de branco e, em vez das três espadas, trazia três rosas — branca, vermelha e amarela. Pierina pediu. "Diga me quem você é". A Senhora sorriu: "Sou a Mãe de Jesus e a Mãe de todos vocês". Em seguida, a Senhora deu extensas instruções a respeito de novas devoções a ela e novos arranjos para ordens religiosas e sacerdotes. Ela queria que o dia 13 de cada mês fosse celebrado como dia de Maria e, nesse dia, ela daria aos que a reverenciassem "uma superabundância de graças e grande santidade". Desejava que o dia 13 de cada mês fosse celebrado em honra da "Rosa Mistica". Ela explicou o significado das espadas que lhe atravessavam o seio na primeira aparição: primeira espada: perda da vocação de um sacerdote ou monge; segunda espada: sacerdotes, monges e freiras que viviam em pecado mortal; terceira espada: sacerdotes e monges que cometem a traição de Judas, que, quando abandonam a vocação, também perdem a fé e a bem-aventurança eterna e se tornam inimigos da Igreja.” [pág. 314]

”A Senhora explicou o significado das três rosas: a branca significava o espírito de oração; a vermelha, o espirito de reparação e sacrifício; a amarela, o espírito de penitência. A terceira aparição ocorreu em 22 de outubro de 1947; nela, a Senhora declarou: "Cansado das contínuas ofensas, meu divino Filho queria agir conforme sua justiça. Por isso coloquei-me como medianeira entre ele e a raça humana, em especial pelas almas consagradas". A quarta aparição foi na igreja paroquial em 16 de novembro. Havia algumas outras pessoas presentes que, ou viram a aparição, ou viram Pierina entrar em leve êxtase "Nosso Senhor meu divino Filho, está cansado das muitas ofensas, das graves ofensas, dos pecados contra a pureza", disse a Senhora. Depois de uma pausa, continuou: "Ele quer enviar dilúvio ou castigo. Intercedi. Peço ardentemente aos sacerdotes que advirtam o povo com amor, para que esses pecados não voltem a ser cometidos". Seguiram-se mais três aparições.” [pág. 315]

”...na Páscoa, Pierina foi a Fontanelle com uma amiga e acabou chegando a um velho poço com uma escada de pedra por onde se descia até ele. Foi no poço que a Senhora mais uma vez apareceu, depois do ângelus, ao meio-dia. "Meu Filho é todo amor", disse a Senhora, "e enviou-me para conceder poder de cura a este poço. Como sinal de penitência e purificação, ajoelhe-se e beije este degrau de cima!" Pierina obedeceu.” [pág. 317]

”Desejo que os doentes e todos os meus filhos venham a este poço. Você agora tem sua missão aqui, entre os doentes e todos os que precisam de sua ajuda. Com essas palavras, a Senhora elevou-se no ar. Abriu os braços e o manto, "que ocuparam um espaço imenso do universo". Do braço pendia-lhe um rosário branco.” [pág. 318]

”Agora que Pierina Gilli tinha permissão eclesiástica para recebe-las, as aparições da Mãe Santíssima ocorreram a intervalos, pelo menos até 1976. As aparições ocorriam onde quer que Pierina estivesse. Houve no mínimo 36, e talvez tenha havido muitas mais.” [pág. 319]




Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.