“Pierina estava sozinha em uma sala do hospital, quando diante dela apareceu de repente uma bela mulher que "usava um vestido violeta e um véu branco ao redor da cabeça. Parecia muito triste e tinha os olhos marejados de lágrimas que caiam no chão. Três grandes espadas perfuravam-lhe o seio".” [pág. 313]
”A Senhora disse apenas três palavras: "Oração — Penitencia — Reparação". Depois disso ficou silenciosa, mas suas lágrimas caíam em grandes gotas cintilantes. Em seguida desapareceu. Em 13 de junho de 1947, um domingo, a Senhora voltou de manhã cedo. Desta vez estava vestida de branco e, em vez das três espadas, trazia três rosas — branca, vermelha e amarela. Pierina pediu. "Diga me quem você é". A Senhora sorriu: "Sou a Mãe de Jesus e a Mãe de todos vocês". Em seguida, a Senhora deu extensas instruções a respeito de novas devoções a ela e novos arranjos para ordens religiosas e sacerdotes. Ela queria que o dia 13 de cada mês fosse celebrado como dia de Maria e, nesse dia, ela daria aos que a reverenciassem "uma superabundância de graças e grande santidade". Desejava que o dia 13 de cada mês fosse celebrado em honra da "Rosa Mistica". Ela explicou o significado das espadas que lhe atravessavam o seio na primeira aparição: primeira espada: perda da vocação de um sacerdote ou monge; segunda espada: sacerdotes, monges e freiras que viviam em pecado mortal; terceira espada: sacerdotes e monges que cometem a traição de Judas, que, quando abandonam a vocação, também perdem a fé e a bem-aventurança eterna e se tornam inimigos da Igreja.” [pág. 314]
”A Senhora explicou o significado das três rosas: a branca significava o espírito de oração; a vermelha, o espirito de reparação e sacrifício; a amarela, o espírito de penitência. A terceira aparição ocorreu em 22 de outubro de 1947; nela, a Senhora declarou: "Cansado das contínuas ofensas, meu divino Filho queria agir conforme sua justiça. Por isso coloquei-me como medianeira entre ele e a raça humana, em especial pelas almas consagradas". A quarta aparição foi na igreja paroquial em 16 de novembro. Havia algumas outras pessoas presentes que, ou viram a aparição, ou viram Pierina entrar em leve êxtase "Nosso Senhor meu divino Filho, está cansado das muitas ofensas, das graves ofensas, dos pecados contra a pureza", disse a Senhora. Depois de uma pausa, continuou: "Ele quer enviar dilúvio ou castigo. Intercedi. Peço ardentemente aos sacerdotes que advirtam o povo com amor, para que esses pecados não voltem a ser cometidos". Seguiram-se mais três aparições.” [pág. 315]
”...na Páscoa, Pierina foi a Fontanelle com uma amiga e acabou chegando a um velho poço com uma escada de pedra por onde se descia até ele. Foi no poço que a Senhora mais uma vez apareceu, depois do ângelus, ao meio-dia. "Meu Filho é todo amor", disse a Senhora, "e enviou-me para conceder poder de cura a este poço. Como sinal de penitência e purificação, ajoelhe-se e beije este degrau de cima!" Pierina obedeceu.” [pág. 317]
”Desejo que os doentes e todos os meus filhos venham a este poço. Você agora tem sua missão aqui, entre os doentes e todos os que precisam de sua ajuda. Com essas palavras, a Senhora elevou-se no ar. Abriu os braços e o manto, "que ocuparam um espaço imenso do universo". Do braço pendia-lhe um rosário branco.” [pág. 318]
”Agora que Pierina Gilli tinha permissão eclesiástica para recebe-las, as aparições da Mãe Santíssima ocorreram a intervalos, pelo menos até 1976. As aparições ocorriam onde quer que Pierina estivesse. Houve no mínimo 36, e talvez tenha havido muitas mais.” [pág. 319]