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Igor Swann. Obra "As grandes aparições de Maria: Relatos de vinte e duas aparições.  Ed. Paulinas. 2ª edição. São Paulo, 2001. 375p."

“No povoado vivia Rosa Quattrini, mulher de Giuseppe, e ali conhecida como "Mamma Rosa". Em 1961, ela sofria de tumores intestinais em estado avançado e diversas vezes foi hospitalizada em Piacenza. Antes da última internação, os tumores tinham perfurado as paredes intestinais e logo ela contraiu peritonite incurável, doença mortal e dolorosa. Às portas da morte, Mamma Rosa foi mandada para casa. Tinha 52 anos. Em 29 de setembro de 1961, enquanto recebia os cuidados de sua tia Adele, Rosa estava acamada com dores excruciantes. Uma "senhora visitante" bateu à porta pedindo donativos para Padre Pio, o famoso frade do mosteiro dos capuchinhos em San Giovanni Rontondo, perto de Foggia. [...] A visitante foi descrita como uma jovem de uns 25 anos, muito bonita, mais loira que morena. Usava um vestido cinza-azulado mal-feito e carregava uma bolsa preta. Disse que vinha de muito longe.” [pág. 303]

”A mulher pediu à tia Adele permissão para visitar Rosa. Quando o sino da igreja anunciou o angelus, a senhora pediu a Rosa que o recitasse com ela. Depois disso, Convidou Rosa a sair da cama e ofereceu-lhe a mão para ajudá-Ia a ficar de pé. A visitante, então, colocou as mãos nas partes doloridas do corpo de Rosa. Nesse momento, as dores de Rosa cessaram imediatamente e ela ficou curada da peritonite e dos tumores perfurantes. Essa cura milagrosa foi, mais tarde, confirmada pelos médicos, para assombro de todos. Rosa, em lágrimas, ajoelhou-se diante da senhora, e esta lhe disse para ir a San Giovanni Rontondo e apresentar-se a Padre Pio, o que Rosa fez assim que ficou completamente restabelecida e angariou o dinheiro para ir a San Giovanni Rontondo. Quando Rosa chegou lá, a mesma jovem lhe apareceu e disse ser a Mãe da Consolação e a Mãe dos Aflitos. Levou Rosa até Padre Pio e depois desapareceu.” [pág. 304]

”Nesse dia, quando mais uma vez recitava o ângelus, Mamma Rosa ouviu uma voz que a chamava de fora da casa. Ao sair, encontrou "uma aparição da Virgem Santíssima" suspensa no ar, acima de uma pereira. A Virgem dis-se-lhe que viria vê-la toda sexta-feira e lhe daria mensagens "para transmitir ao mundo". Para provar a verdade de sua aparição, a Senhora disse que "daria sinais", sendo o primeiro deles fazer a pereira florir fora de época. Pediu que fosse cavado um poço bem perto da árvore — e desapareceu. [...] ...ao amanhecer do dia seguinte, todos viram a pereira carregada de flores que exalavam um perfume muito forte e agradável. Esse fenômeno causou sensação. Durante dezessete dias milhares de espectadores curiosos e a imprensa puderam admirar o fenômeno e centenas de fotografias foram tiradas e publicadas nos meios de comunicação. (A mesma árvore voltou a florir no fim de setembro do ano seguinte.).” [pág. 305]

”Cavado às pressas, o POÇO produziu "água milagrosa", com a qual logo houve curas de cegueira, surdez, paralisia e outras enferrnidades e muitas outras curas dos "males da alma". Na sexta-feira seguinte, observada por um número considerável de pessoas, Rosa novamente viu a aparição da Senhora acima da pereira — como ia acontecer toda sexta-feira durante os 13 anos seguintes.” [pág. 306]

”Parece que durante as aparições acima da célebre pereira, Rosa viu a Senhora vestida de várias maneiras, inclusive de vermelho — cor discrepante das versões costumeiras da Santíssima Virgem Maria. Mas, ou a Senhora estava de pé sobre rosas, ou estas flutuavam em volta dela, por isso ela ficou conhecida como "Nossa Senhora das Rosas". Na aparição de 9 de novembro de 1969, a Senhora disse: Virei três vezes vestida de vermelho, como hoje. Depois dessas três vezes, o Pai Eterno agirá com justiça, se vocês [a humanidade pecadora?] não pedirem perdão, se não se emendarem de todos esses pecados e sacrilégios. Nesse momento, Mamma Rosa, em seu "ligeiro transe", relatou: A Mãe chegou à pereira, toda vestida de vermelho, em uma luz tão grande e resplandecente que brilha sobre o mundo inteiro — acompanhada de todos os anjos e também dos santos mártires que deram a vida por Jesus.” [pág. 307]




Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.