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Igor Swann. Obra "As grandes aparições de Maria: Relatos de vinte e duas aparições.  Ed. Paulinas. 2ª edição. São Paulo, 2001. 375p."

“Sábado, 28 de novembro de 1981, pouco depois do meio-dia, as alunas da escola secundária de Kibeho para meninas almoçavam no refeitório. Uma delas, Alphonsine Mumureke, de 17 anos, era a encarregada das orações nesse dia. Como ela contou mais tarde, estava contente, mas sua alegria misturava-se a certa apreensão. Estava ansiosa porque várias vezes ouviu uma voz suave que chamava. "Minha filha, minha filha". Aparentemente, a voz chamava de um corredor próximo. Alphonsine hesitou um pouco. Depois, ao ouvir de novo a voz, foi ao corredor, ajoelhou-se e fez o sinal da cruz. "Estou aqui", disse Alphonsine. Uma "Senhora de Luz" apareceu diante dela e aconteceu uma conversa estranha.” [pág. 358]

”"Quem é a senhora?" "Je suis Ia Mère du Verbe." (Sou a Mãe do Verbo). Esse início de conversa é difícil porque parece que ninguém tinha realmente entendido o que significava "Mãe do Verbo". Nas línguas neolatinas, porém, "verbo" significa também "palavra". "Sou a Mãe da Palavra" é uma tradução correta. De certo modo, essa ligeira confusão logo foi ignorada quando a Senhora perguntou a Alphonsine. "O que você procura (ou prefere) na religião?". Alphonsine respondeu: "Amo a Deus e a Mãe dele, que nos deu um Filho que nos salva!". "É por isso", falou a figura, "que venho tranqüilizá-la, pois ouvi suas preces. Eu gostaria que suas colegas tivessem mais fé, pois elas não crêem o suficiente ". "Mãe do Salvador!", respondeu Alphonsine, que agora reconhecera a Virgem. "Se verdadeiramente é a senhora, a senhora que vem dizer que em nossa escola temos pouca fé, é porque nos ama! Estou realmente cheia de alegria porque a senhora veio a mim." E, então, a Senhora, "cheia de sorrisos", elevou-se e desapareceu.” [pág. 359]

”Seguiram-se diversas repetições da aparição... . Alphonsine foi intimada a pedir à Virgem que se manifestasse a outras pessoas também e fez o pedido à Senhora. Em 12 de janeiro de 1982, Anathalie Mukamazimpaka viu Nossa Senhora e entrou no mesmo êxtase que Alphonsine. O entusiasmo e a consternação invadiram o povoado de Kibeho. A certa altura, as videntes enfrentaram forte oposição de Marie-Claire Mukangango, confidente de Dom Gahamanyi, bispo da arquidiocese de Butare. A situação foi ficando cada vez mais delicada até ser resolvida em 2 de março de 1982, quando Marie-Claire Mukangango percebeu que também via a aparição. Em julho, também viram a aparição: Segatshaya, jovem que ainda não era cristão, e outro garoto, Valentine, além de mais quatro garotas — Agnes, Vestine, Stephanie e outra Agnes, mais nova que a primeira.” [pág. 360]




Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.