Igor Swann. Obra "As grandes aparições de Maria: Relatos de vinte e duas aparições. Ed. Paulinas. 2ª edição. São Paulo, 2001. 375p." “Os seis videntes foram diversas vezes levados a delegacias de polícia e ameaçados. Automóveis não tinham permissão para entrar em Medjugorje no fim da tarde e à noitinha. Policiais armados deram uma batida na casa franciscana da paróquia e confiscaram arquivos e livros. Padres e freiras foram presos, levados a Mostar e humilhados, mas depois foram soltos — exceto padre Zovko, que foi condenado a três anos e meio de cadeia, por “sedição". Dois padres foram presos por publicar artigos sobre os acontecimentos sagrados e ambos foram condenados à prisão. A mídia comunista nacional atacou violentamente os acontecimentos de Medjugorje, qualificando de terroristas do tipo nazi-fascista as autoridades religiosas ligadas à aparição. Uma caricatura da Virgem Santíssima vestida como terrorista, com uma faca na boca intitulada — intitulada "A verdadeira face da Mãe Santíssima" — foi publicada vezes sem conta. Por ironia, os ataques comunistas na mídia chamaram a atenção nacional e depois a atenção do mundo todo para os acontecimentos de Medjugorje, de uma forma que, sozinha, a imprensa católica jamais conseguiria fazer.”
[pág. 353]”Agora era tarde demais para conter essa aparição e, em setembro de 1984, houve só cinco dias em que a Mãe Santíssima não apareceu aos seis videntes. Milhões de peregrinos de todo o mundo dirigiam-se a Medjugorje para assistir aos acontecimentos à razão de dez mil por dia. Eu, pessoalmente, tenho amigos que fizeram a penosa viagem a Medjugorje até seis vezes. Em 1992, de 15 a 20 milhões de pessoas já haviam se dirigido ao pequeno povoado remoto perto do Pobrdo.”
[pág. 354]