Augusto Cury (Brasil, 1958-X). Obra: "O homem mais inteligente da história. Rio de Janeiro. Ed. Sextante. 2016. 265p." Lucas escreve de forma sintética, procurando dizer muito com poucas palavras. Resume um dia em poucas e densas palavras.
[pág. 66]– Lucas comenta que "muitos se empenharam em elaborar uma narrativa histórica sobre os fatos que entre eles ocorreram, conforme descreveram testemunhas oculares e os lideres dedicados à Palavra". E diz que "ele mesmo investigou tudo em detalhe a partir de sua origem". Em seguida, ele endereça seu livro a uma pessoa específica: "Decidi te escrever um relato ordenado, ó excelentíssimo Teófilo, para que tenhas plena convicção..."
[...]– Vejo um escritor preocupado com fatos históricos. Não um biógrafo de gabinete, mas um autor investigativo, como se estivesse defendendo uma tese
[...]– Sim, ele perscruta fatos como um médico quando vai diagnosticar uma doença. Lucas, ao dizer que investigou, entrevistou, organizou os dados, demonstra que valoriza mais o natural do que o sobrenatural, mais o raciocínio esquemático do que uma narrativa supersticiosa.
[...]ele se envolve emocionalmente, mas tem uma lucidez surpreendente.
[...]– E o livro de Lucas foi escrito mais de duas décadas após Jesus ter sido crucificado.
[pág. 83/85]