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Evangelhos
       Sinóticos (reconhecidos oficialmente pela Igreja)

 Como foram compostos os evangelhos sinóticos

Joseph Ernest Renan (1823-1892). Obra: "Vida de Jesus. In: Coleção obra-prima de cada autor.  Ed. Martins Claret. São Paulo, 2003. 528p." (pág. 76)

“Em suma, pode-se dizer que a redação sinótica atravessou três graus: 1º) o estado documental original, primeiras redações que não existem mais; 2º) o estado de simples mistura, em que os documentos originais foram amalgamados sem nenhum esforço de composição, sem que se note uma vista pessoal da parte dos autores (Evangelhos atuais de Mateus e de Marcos); 3º) o estado de combinação, de redação intencional e refletida, em que se sente o esforço para conciliar as diferentes versões (Evangelho de Lucas, Evangelho de Marcião, de Taciano, etc.). O Evangelho de João, como dissemos, forma uma composição de outra ordem e completamente à parte.”



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.