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Evangelhos
       Sinóticos (reconhecidos oficialmente pela Igreja)

 O valor histórico dos evangelhos

Joseph Ernest Renan (1823-1892). Obra: "Vida de Jesus. In: Coleção obra-prima de cada autor.  Ed. Martins Claret. São Paulo, 2003. 528p." (pág. 77)

Agora parece que se pode compreender o tipo de valor histórico que atribuo aos Evangelhos. Não são nem biografias à moda de Suetônio nem lendas fictícias à maneira de Filostrato; são biografias lendárias. [...] Nesse sentido, tais histórias populares seriam melhores que uma história solene e oficial. Pode-se dizer o mesmo dos Evangelhos. Unicamente atentos em pôr em destaque a excelência do mestre, seus milagres, seu ensinamento, os evangelistas mostram uma inteira indiferença por tudo o que não é o próprio espírito de Jesus.”

Revista eletrônica História em Foco. Editora Alto Astral. Março de 2016

"Nos evangelhos entrelaçam-se história e interpretação a partir da fé, já que na antiguidade não existia a ideia de "objetividade histórica dos fatos"” [...] comenta Rodrigo Portella, professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da UFJF.

Revista eletrônica História em Foco. Editora Alto Astral. Maio de 2016

“Ainda que os evangelhos sejam uma via importante para a vida de Cristo, eles não devem ser vistos como uma fonte unicamente histórica. “Nos evangelhos entrelaçam-se história e interpretação a partir da fé, já que na antiguidade não existia a ideia de "objetividade histórica dos fatos", como, todavia, hoje também é problemático este conceito na histórica e nas ciências humanas em geral", complementa o professor Rodrigo Portella, professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da UFJF.”



Obs.: As expressões no texto entre colchetes ou parêntesis destacadas na cor azul não fazem parte do original.